sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Dia 2 - Cusco

Análise de Viagem

Chegamos por volta de 6h da manhã em Cusco, desembarcamos no aeroporto fomos pegar um táxi até o hotel. 


Há três opções de táxis saindo do aeroporto com valores diferentes. A primeira opção é mais cara e mais cômoda, é um táxi credenciado pelo aeroporto, com guichês dentro do local, o valor até o centro de Cusco era de 35 soles. A segunda opção é um táxi que fica estacionado no pátio do aeroporto, os taxistas ficam abordando os turistas na saída oferecendo o serviço por 25 soles. A terceira opção é andar até a rua em frente ao aeroporto e pegar um táxi na rua mesmo, mas aí tem que dar a sorte de encontrar um táxi disponível e que pare para fazer a corrida. Dizem que o preço médio é de 15 soles.  


Bem, é claro que eu e Lipe queríamos pagar pelo mais barato, mas assim que desembarcamos sentimos um choque térmico: estava muuuuuuito frio! Dentro do aeroporto já estava frio, mas quando saímos o frio estava ainda pior. Então, assim que fomos abordados pelos taxistas na porta negociamos com um deles e pagamos 20 soles até o hotel. Assim que o taxista nos deixou na porta do Hotel Monte Horeb ele nos disse que não era um bom hotel e nos ofereceu um outro, mas resolvemos ficar nesse hotel mesmo, pois já havíamos reservado e tb achei que o motorista só estava querendo lucrar com a indicação do novo hotel. 

O Monte Horeb é bem simples, mas gostamos bastante do nosso quarto, era bem grande e confortável. Além disso, era de frente para a rua e tínhamos uma bela vista da varanda. 



Chegamos bem antes do horário do check-in no hotel, mas mesmo assim a funcionária nos levou até o quarto e ofereceu café e chá de coca. Até o momento eu não estava sentindo absolutamente nada de mais por causa da altitude, mas o Lipe já estava com dor de cabeça. Depois de alguns instantes, a funcionária trouxe até o quarto o chá, o Lipe experimentou e achou horrível, mas botou pra dentro!


Para enfrentar o mal de altitude, o famoso soroche, nada melhor do que chá de coca e descanso. Então, como não tínhamos dormido muito bem durante a noite e a cidade estava vazia pq ainda era 6h, resolvemos tirar um cochilo até às 9h.

Acordamos, tomamos um banho quentinho, nos agasalhamos e fomos passear pela cidade de Cusco. A programação era conhecer a cidade e museus pela manhã e a tarde fazer o City Tour pelas ruínas próximas. Reservamos esse City Tour no próprio hotel e custou 48 soles para 2 pessoas, marcamos da agência nos buscar as 14h no Hotel.

Então começamos pela Plaza Regocijo, que era bem próxima ao hotel. Nela estava tendo uma exposição de fotos, passeamos, tiramos fotos e continuamos nosso roteiro.


Nossa próxima parada era o Escritório de Informações Turísticas http://www.cosituc.gob.pe/ para comprar o nosso Bilhete Turístico. Esse bilhete não é barato, ele custa 130 soles, mas é um bilhete que dá direito a entrar em vários museus e sítios arqueológicos na região de Cusco. Nós já tínhamos agendado o City Tour pelas ruínas próximas a cidade e para entrar nessas ruínas iríamos precisar desse boleto. Além disso, tb usamos o boleto no dia posterior, qd fomos para o Vale Sagrado. Então, é bem melhor comprar um único bilhete do que comprar um ingresso para cada sítios e museu. Andamos até a Av. El Sol, 103, e compramos nossos Bilhetes Turísticos.


A Av El Sol já é uma atração turística, uma rua com muitas lojas de artesanato e lojas de câmbio. Foi lá que fizemos a troca do dólar pela moeda local. Queríamos trocar no mesmo banco que trocamos no aeroporto de Lima, mas o banco estava super cheio e tinha uma certa burocracia para o câmbio, então trocamos em uma lojinha pequena mesmo. As notas são carimbadas pelo funcionário da loja e é isso que garante que a nota não é falsa. Se tiver algum problema em repassar a nota é só voltar na loja e resolver com o funcionário. Bem, pelo menos foi isso que fomos informados, mas não precisamos voltar lá, todas as notas foram aceitas normalmente.


Nessa rua, encontramos um mercado de artesanato bem interessante. E foi lá que vi os itens com o melhor preço de Cusco, pena que nesse momento eu ainda não sabia. Então, tive que comprar depois com um preço mais alto.


Ainda na El Sol, encontramos o primeiro templo que queria conhecer: Qorikancha. Mas iríamos ter uma visita guiada nesse templo no City Tour da parte da tarde. Então só passamos em frente, tiramos umas fotos e continuamos nosso passeio. Depois disso, fiquei ainda mais curiosa para conhecer o Qorikancha.


Voltamos pela El Sol em direção à Plaza de Armas, que é a mais famosa de Cusco. Nessa praça estão as duas principais Igrejas da cidade: A Catedral e a Igreja da Companhia de Jesus.




Além das Igrejas, a praça é super linda. Ficamos sentadinhos no banco acompanhando as idas e vindas das pessoas e desfrutando de estar no "umbigo do mundo" que é a tradução da palavra Cusco.



E começamos a andar pelas ruelas de Cusco:


Nossa próxima parada foi o Museu Inka: 


Depois o Museo de Arte Precolombino:


Passamos rapidamente pelo Museo Coca:


E terminamos as andanças no Centro Artesanal:


Após tanto andar, fomos procurar um local para almoçar, mas como precisava ser algo bem rápido pois já estávamos atrasados para o City Tour, optamos pelo Mc Donalds, que encontramos em uma esquina bem escondida, dentro de um prédio histórico. 


Já era quase 14h, então voltamos correndo para o hotel e ficamos aguardando a agência nos buscar. Geralmente não fecho City Tour nas viagens que faço, mas esse de Cusco vale muito a pena pq percorre sítios arqueológicos que ficam fora da cidade que eu não conseguiria visitar por conta própria, e mesmo se conseguisse não teria as informações que somente os guias nos passam. Então, no horário certinho, a guia chegou e fomos andando para a primeira parada do passeio: a Catedral de Cusco (ainda dentro da cidade, na Plaza de Armas). Após a Igreja, fomos andando até Qorikancha (aquele templo que eu havia visto mais cedo e não entrei). Para entrar nesse templo tivemos que comprar um outro ingresso, pois o Bilhete Turístico não vale para ele. O ingresso custou 10 soles. 


O Qorikancha é verdadeiramente incrível! O nome significa Templo do Sol, e reza a lenda que na época dos Incas, o Templo era revestido de folhas de ouro. É claro que os espanhóis enlouqueceram quando encontraram né! Tudo foi saqueado! E para demonstrar poder e domínio, destruíram parte do templo e construíram um Convento Dominicano literalmente em cima do antigo templo. Andando por Qorikancha dá pra perceber nitidamente a diferença entre as duas arquiteturas. 




Depois de todas as explicações, a guia nos levou para a parte mais alta do Templo, e aí temos uma visão privilegiada:


Quando saímos do Templo, fomos andando até um microônibus que estava nos aguardando para começamos a sair do centro de Cusco em direção ao primeiro sítio arqueológico. Nesse caminho, encontramos uma procissão que estava passando e ficamos impressionados com as máscaras que os homens estavam usando:



Chegamos no ônibus e fomos em direção á Sacsayhuaman, que era uma fortaleza militar e que impressiona pelas grandes pedras polidas que foram usadas para sua construção. Essa era a principal entrada para a cidade de Cusco. 



E aí, nesse momento, que senti o soroche! A sensação é terrível! Minhas pernas ficaram fracas, senti um cansaço imenso, faltou o ar... precisei me sentar nas pedras e descansar um pouco. Em questão me minutos eu já estava melhor e continuamos nosso passeio.


Saímos desse sítio e fomos em direção à Q'enqo, que consiste em uma rocha talhada de forma que mantém a temperatura constante em seu interior. Dentro dessa pedra tem uma mesa que era utilizada para sacrifício à Pachamama (mãe terra) e também era onde os Incas preparavam suas múmias. Era então uma espécie de portal para o outro mundo. 


Essa era a mesa para os sacrifícios:


Quando terminamos esse sítios o sol já estava quase se pondo, conforme a foto abaixo. Então, não conseguimos conhecer Pukapukara...


Fomos então para o último sítio: Tambomachay. Quando descemos do ônibus percebemos que esse era o local mais alto do passeio, e o soroche resolveu atacar novamente....


Esse é o templo das águas e é possível visualizar algumas fontes de águas. Dizem que a água cura todos os males, só não sei pq nao cura o soroche rsrsrs. Bem, mas para chegar às fontes ainda teríamos que andar uns 10 minutos. Eu pensei em desistir, confesso! Mas depois, pensei que talvez nunca mais na vida iria voltar àquele lugar, então esse era o momento de conhecer Tambomachay. Peguei coragem, caminhei os 10 minutos, e valeu a pena!


Após toda essa overdose de conhecimento, o ônibus nos levou para uma lojinha e depois para o hotel. Após um banho e um descanso, saímos para curtir a noite em Cusco, fomos jantar e tirar fotos na praça com a iluminação da noite. 



Estava muuuuuuito frio, então não ficamos muito tempo nas ruas. Mas ficamos tempo suficiente para perceber como Cusco é preparada para o turismo. Até mesmo de noite vemos policiais pelas ruas, em todos os momentos nos sentimos super seguros em andar pelas ruas da cidade. 

Após esse dia cheio de passeios legais, fomos descansar, pois no dia seguinte iríamos para a Vale Sagrado. 


Análise de Viagem / Aline, Marcos Felipe e Valentina

Somos uma família apaixonada por viagens!

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