segunda-feira, 13 de março de 2017

2017: Israel e Palestina

Análise de Viagem
Hoje vou começar a contar sobre a viagem mais incrível que já fiz: ISRAEL!!! Antes de começar o relato, vou deixar algumas informações importantes:

- Israel é um roteiro que muita gente faz com guia turístico contratando pacotes completos com agências. Eu e Lipe não curtimos esse tipo de turismo e então, eu fiz uma exaustiva pesquisa na internet para saber se conseguiríamos fazer tudo por conta própria. Percebi que os relatos são raros, mas existem. Resolvi acreditar que era possível e assim, comprei tudo separado: passagem aérea, reservei os hotéis nas cidades que eu queria visitar, aluguei um carro e só contratei um passeio por uma agência de Jerusalém para conhecer a Palestina (pq essa área eu não me arrisquei a ir sozinha).

- Não é necessário ter visto para entrar em Israel, apenas o passaporte válido. Como iríamos alugar um carro, precisamos tirar uma Licença Internacional de Motorista. Até então, todos os países que tínhamos ido, aceitava a nossa habilitação brasileira, mas Israel não aceita. Então, com antecedência, Lipe fez o procedimento no Detran. É super simples, basta pagar um Duda e agendar para ir na agência do Detran. Em menos de uma semana ele pegou a licença. 

- Para os deslocamentos de carro em Israel, eu baixei a versão off-line do mapa de Israel no Google Mapas. Assim, mesmo sem internet, o Google traçava o trajeto e me conduzia a qualquer lugar que eu quisesse. Tive só algumas dificuldades com a escrita dos locais, pois quando estamos conectados à internet podemos escrever o local com algum erro de letra e o Google busca mesmo assim. Qd estamos off-line, ele não faz essa busca. E acredite, muitos lugares em Israel tem várias formas de serem escritos, acho que por causa da diferença de grafia da linguagem, então isso complicou um pouco. 

-  A passagem aérea foi comprada em Maio de 2016 em uma super promoção da Air Canada. Lembro que no dia eu estava lendo na hora do meu almoço sobre Santiago de Compostela, e pensei: "Nossa como seria legal fazer uma viagem em que o foco fosse um momento de introspecção e reflexão". De tarde, o site Melhores Destinos divulgou a promoção de passagem para Israel por R$ 1000,00!!!! Isso mesmo R$ 1000,00 ida e volta já com taxas!!! É claro que promoção tem suas desvantagens... A desvantagem dessa era que teríamos uma longa conexão em Toronto. Eu e Lipe adoramos Toronto, e achamos essa desvantagem uma grande vantagem para nós!!! Conclusão, compramos as passagens!

- Planejei a viagem da seguinte forma:
1 dia em Tel Aviv
3 dias na região da Galileia
3 dias na região de Jerusalém (1 dia desses foi usado para ir a Palestina)

- Fiz as compras pelos sites abaixo. Os valores ESTÃO PARA 2 PESSOAS!!!!!

Passagens Aéreas: Air Canada pelo www.expedia.com - R$ 2000,00
Aluguel do carro: Budget pelo www.expedia.com - R$ 222,00
Hotéis: Golden Beach Teal Aviv + Astoria Galilee + Hashimi Jerusalém reservados pelo www.hoteis.com - R$1867,00. Todos foram quarto duplo com banheiro privativo. Eu não curto a ideia de hostel...
Passeio para Palestina: Tourist Israel www.touristisrael.com - 158,00 dólares / R$ 497,00
Passeio pelos túneis do Muro das Lamentações: The Kotel www.thekotel.org - 60 shekel / R$ 51,00
Show de Luzes na Torre de Davi: https://www.tod.org.il/en/the-night-spectacular/- 110 shekel / R$ 93,00
Museu Amigos de Sião: http://www.fozmuseum.com/portuguese - 88 skekel / R$ 75,00

Então, o total da viagem para 2 pessoas foi: R$ 4805,00, logo para 1 pessoa saiu por R$ 2402,50. E algumas coisas desse valor, como hotéis e carro pudemos parcelar no cartão de crédito, pois foram comprados em sites brasileiros sem IOF. Isso é um verdadeiro milagre!!!!!! Qualquer pacote por agência para 1 pessoa sai em média R$ 10.000,00.

É claro que existe um custo não financeiro para fazer uma viagem barata como essa. Eu passei meses lendo sobre o lugar, pesquisando os melhores passeios, elaborando o melhor roteiro que poderia. Isso é um trabalho mental imenso, que nem todo mundo está disposto a pagar, então alguns preferem pagar a agência e ficar descansado. Além disso, tem a questão do idioma, pois é necessário falar Inglês para se comunicar em uma viagem por conta própria.

Depois dessas informações básicas, vamos começar o roteiro!



DIA 1 - 24 de Fevereiro - Sexta-feira

Começamos nossa peregrinação ate Israel saindo do Rio para São Paulo. Escolhemos nossa fantasia de Batgirl e Batman, afinal estávamos em pleno Carnaval e fomos pegar nosso primeiro de muitos voos. Nossa, só meu marido pra me fazer pagar esses micos kkk!


Nosso primeiro voo saiu às 14:50 do Rio e chegou às 16:00h em São Paulo. Teríamos um longo intervalo até o próximo voo, então escolhemos ir jantar no Olive Garden que é um restaurante americano que abriu uma franquia dentro do Aeroporto GRU. 

Depois do jantar, fomos nos preparar para o embarque para Toronto, nosso segundo voo. Saímos às 21:35h em direção ao Canadá. 


DIA 2 - 25 de Fevereiro - Sábado

Por volta de 05:50h, estávamos chegando ao Canadá. Como temos visto de turista canadense, pudemos sair do aeroporto para andar pela cidade. Muitos passageiros estavam apenas com o visto de trânsito e por isso tiveram que ficar no aeroporto esperando o próximo voo. 

Eu e Lipe já tínhamos reservado um carro pela Hertz para podermos ir ao shopping. Sem muita burocracia, pegamos nosso carro e fomos em direção ao Shopping Square One, pois eu queria comprar minha nova GoPro no Walmart e os novos Iphones na Apple. O problema é que estávamos com um telefone velhinho da minha mãe, e o Google Maps dele resolveu não funcionar. Conclusão: ficamos completamente perdidos em Toronto! Sorte que sabíamos mais ou menos a direção do shopping, e aí paramos em uma Subway para pedir informação. A funcionária nos explicou como chegava ao shopping e tudo deu certo. Compramos nossos aparelhos e depois fomos para outro shopping, o Premium Outlet Toronto, para comprar umas roupinhas. Por volta de 15h, voltamos para o aeroporto, entregamos o carro e às 17h embarcamos em nosso terceiro voo. Agora sim, nosso destino final seria Tel Aviv. 


DIA 3 - 26 de Fevereiro - Domingo

Enfim, depois de quase 40 horas, por volta de 10:20h chegamos em Tel Aviv. O procedimento de imigração foi bem simples. Detalhe que os passaportes não são carimbados, pois isso impediria a nossa entrada em qualquer outro país árabe. O agente nos entregou dois tickets azuis que deveriam ser guardados durante toda a viagem e devolvidos na saída do país. 

Pegamos nossas malas, e seguimos para uma loja de câmbio para trocar apenas 100 dólares americanos por shekel. Resolvemos não trocar tudo nessa loja pq a cotação não era boa. Já havíamos lido que era melhor trocar na cidade de Tel Aviv. Mas teríamos um trajeto de 30min até o hotel em Tel Aviv e fiquei preocupada de andar pela cidade sem shekel, apenas com dólar. 

Após a troca, seguimos para buscar nosso carro que estava reservado pela Budget. Aí tivemos nosso primeiro contratempo da viagem. Iríamos usar o seguro do cartão de crédito do Lipe, já tínhamos usado no Canadá e tudo tinha dado certo. Mas em Israel, eles não aceitaram a cobertura desse seguro. Então tivemos que pagar separado essa conta... Mas, é claro, que já estamos providenciando uma ação na justiça por causa disso. 



Pegamos nosso carrinho e seguimos para o Golden Beach Tel Aviv, um hotel em frente a praia de Tel Aviv. Descobrimos que é super complicado estacionar em Tel Aviv! Apesar de ter vaga em frente ao hotel, não podíamos parar ali. Então negociamos uma diária em um estacionamento particular que ficava na rua ao lado do hotel por 70,00 Shekel. Deixamos o carro lá, e como estávamos muito cansados, fomos para o hotel tomar um bom banho (estávamos há duas noites sem banho kkk) e dormimos um pouco para aliviar o jet lag. Não tínhamos forças nem pra comer...

Por volta de 14h acordamos e fomos curtir a varanda do hotel. Ele fica exatamente em frente à praia de Tel Aviv. Nesse ponto estava tendo uma grande obra, mas a praia é realmente muito bonita! 



Saímos então do hotel para conhecer Old Jaffa. Antes disso, passamos na Loja Change 77 que fica perto do Hotel Sheraton para trocar nosso dinheiro. Lipe me deixou em frente à loja e ficou rodando com o carro pq novamente não conseguimos estacionar na rua... Eu fui lá, fiz a troca sem nenhuma burocracia, nem mesmo precisei apresentar o passaporte, e peguei meus muitos shekels kkkkk!!!! 

Após a troca, seguimos para conhecer Old Jaffa, uma cidade super antiga. De acordo com a tradição, foi fundada por Jafé, filho de Noé. Deixamos o carro em uma ruazinha, mas ficamos na dúvida se podíamos estacionar ou não... a placa não ajudou muito....


Mas deixamos o carro lá mesmo e seguimos para conhecer a cidade!


 A cidade é super charmosa com suas vielas e casas construídas com pedras. 


As vielas nos levam até o Porto. Esse já foi o maior e mais importante Porto de Israel. 


E foi justamente desse Porto que Jonas partiu fugindo da ordem de Deus para evangelizar Nínive e foi em direção à Társis. Por isso, existe uma escultura de baleia em bronze criada pela artista Ilana Goor simbolizando esse evento histórico. 


Além disso, outros eventos ocorreram na cidade. Aqui morava Simão, o curtidor de couro, e em sua casa Jesus ressuscitou Tabita. Passamos bem em frente a casa onde esse milagre aconteceu e ficamos ali em silêncio admirando. 


Na praça central da cidade tem um centro de informações turísticas e lá eles distribuem um mapinha da cidade. 


Nessa praça central ficamos passeando e aproveitando para tirar várias fotos. Gostamos muito de ter ido ao entardecer nessa cidadezinha, pq a iluminação estava linda! 




Essa ponte é conhecida como Ponte dos Desejos, e é uma influência egípcia na cidade de Jaffa.


Diz a lenda que quem passar pela ponte, tocar no signo zodíaco e olhar para o mar, tem o seu desejo atendido.




Na praça tb fica a Igreja de São Pedro.


E um monumento chamado Portal da Fé que retrata três momentos históricos: o sacrifício de Isaac, o sonho de Jacó e a conquista de Jericó.


Do alto de Old Jaffa é possível observar toda Tel Aviv e o Mar Mediterrâneo. Ficamos ali admirando esse lugar tão lindo e especial!


A cidade de Tel Aviv hoje é o mais moderno centro de Israel, mas ela teve origem nesse pequeno bairro de Old Jaffa. Na foto abaixo é possível ver as duas, que formam desde 1950, a metrópole chamada oficialmente de Tel Aviv-Yafo.


Terminamos nosso passeio em Old Jaffa, pegamos nosso carro e seguimos para Hatachana. Nesse local havia um estacionamento bem ao lado. Ganhamos esse ticket com informações "bem claras" kkkk para pagar no final do passeio. O estacionamento custou 20,00 Shekel.  


Hatachana é uma palavra significa "estação de trem" e ganhou esse nome pq funciona em uma antiga estação de trem que foi completamente restaurada e assumiu a função de um amplo complexo cultural e comercial. Assim que chegamos já encontramos os antigos trilhos!


Achamos o lugar super charmoso!


Caminhamos um pouco pelo lugar...


Mas aí lembramos que estávamos há muito tempo sem comer e fomos direto para o Restaurante que eu havia escolhido com antecedência: Vicky Cristina. Ao chegar, tivemos uma agradável surpresa! Estava tocando Martinho da Vila! Ficamos ali ouvindo:

"Canta, canta minha gente, deixa a tristeza pra lá
Canta forte, canta alto, que a vida vai melhorar!"

Fiquei pensando... a vida já tá tão boa!!! Como Deus tem sido generoso comigo... E ao som de Martinho da Vila, pude agradecer a Deus por tudo que ele tem me dado...

Fizemos então nossos pedidos. Pedimos um queijo frito com um molho doce, que o Lipe detestou e tive que comer sozinha! Eu adorei!!!


Lipe escolheu uma costela de carneiro que segundo ele estava deliciosa!


E eu escolhi camarões! Tb maravilhosos!


Esse restaurante é especializado em "tapas" que são essas comidinhas pequenas, não são pratos grandes, como em restaurantes tradicionais. Gostamos da experiência, mas Lipe sentiu um vazio na barriguinha. Além disso, percebemos o que já sabíamos: comer em Israel não é nada barato! Nossa conta deu 200,00 Shekel!!!

Saímos do restaurante e novamente ouvimos música brasileira! Dessa vez, estava tocando É o Tchau! kkkkkkk!!!! Ficamos rindo!!! Perguntamos ao funcionário o motivo de estar tocando música brasileira e ele nos explicou que o dono do restaurante é latino, então gosta das nossas músicas! Dessa vez, não tive um momento de reflexão, só de riso mesmo!

Voltamos para o hotel e passamos em um mercadinho que funciona bem ao lado dele para comprar água, biscoitos e chocolate. Gastamos 24 shekel e nos abastecemos para o dia seguinte! Estávamos mortinhos e fomos descansar. 


DIA 4 - 27 de Fevereiro - Segunda-feira

Começamos o dia tomando café no hotel, e isso foi uma experiência super diferente! Descobrimos que eles tem o costume de comer coisas esquisitas pela manhã!


Por mais estranho que pareça, isso é peixe!!!


É claro que encontramos pães, bolos e tudo que precisamos para encher a barriguinha kkkk


Depois do susto, conseguimos tomar um bom café da manhã!


Depois do café fomos dar um passeio pela praia de Tel Aviv, afinal seria nosso último momento por ali...


E a obra não parava!


Voltamos para o hotel, pegamos nossas malas, fizemos check-out e seguimos para nossa viagem até a Região da Galileia, mas eu programei várias paradas até chegar ao destino final. Nossa primeira parada era a cidade de Cesaréia. Dirigimos por cerca de 40 minutos, quando avistamos a placa em direção à cidade!


Na verdade, não fomos para a cidade de Cesareia, fomos para o Parque das Antiguidades, que é um dos sítios arqueológicos mais importantes de Israel. Deixamos o carro em um estacionamento gratuito e seguimos para a entrada do parque. 


Na entrada, pagamos 36 Shekel por pessoa, mas existiam outros tipos de ingressos com preços diferenciados. Na placa abaixo tb informavam sobre o horário de funcionamento do Parque.


Ganhamos um mapinha com informações sobre o sítio e começamos nossas andanças.


Começamos passando por uma antiga fonte que ficava no centro da cidade de Cesareia e servia para abastecer as pessoas com águas. O monumento atrás está sem cabeça, e é claro que o Lipe ficou me mandando chegar perto para fazer uma montagem, mas eu não deixei!


Logo depois, tem uma imensa área revitalizada com restaurantes e lojas.


Mas os antigos monumentos continuam sendo reconstruídos para contar a antiga história desse Palácio de Herodes que foi construído no primeiro século a.C.


Jesus nunca esteve nessa região, mas foi aqui que Simão Pedro compartilhou o evangelho com Cornélio, um centurião romano que se tornou o primeiro gentio, ou seja, homem não-judeu a se converter ao cristianismo.


Uma construção importante de Cesaréia foi o Aqueduto, que fornecia suprimento de água aos moradores. Na época era considerado um projeto inovador pois permitia que a água corresse das fontes do Monte Carmelo até a cidade graças a ação da gravidade. Hoje, onde ficam suas ruínas, é comum ver turistas tomando sol e banho de mar, mas nesse dia estava frio, então não vimos ninguém. 


Herodes construiu a cidade em 12 anos! A cidade se tornou então a imagem de seu fundador. Mas assim como ele, era judia somente na localização, pois seu espírito era essencialmente romano.


Começamos a conhecer as ruínas e passamos por uma antiga casa de banho privada, usada pelas grandes autoridades da época.


Os mosaicos no chão ainda permanecem...


Lipe me mandou encostar na pilastra histórica para tirar uma foto! Confesso que fiquei com medinho de derrubar tudo e sair presa dali!


Chegamos então em um dos pontos mais incríveis do Parque: o Hipódromo!


Aqui ocorriam as corridas com cavalos para diversão do Rei e do Povo. Interessante que Herodes criou o 2º e 3º lugares no pódium, pq até então, só o vencedor era premiado. Na foto abaixo, dá pra perceber as arquibancadas onde todos sentavam para assistir ao espetáculo.


E essa era a vista que todos tinham... Infelizmente, não era só diversão... Nos intervalos, os pobres mártires eram sacrificados na frente do povo para eles temerem o castigo e não tentarem contra a lei.


Saímos do Hipódromo e foi a vez do Lipe se apoiar nas pilastras históricas! Ele achou essa mais robusta para aguentar o corpinho dele kkkk!


Seguimos nosso passeio...


Até que chegamos no anfiteatro!


Lipe ficou fazendo sua apresentação teatral no antigo palco. Tem vídeo e tudo! Os brasileiros que estavam lá ficaram rindo da nossa apresentação!


O espaço foi completamente restaurado e atualmente recebe apresentações musicais. Os antigos assentos estão sendo utilizados novamente!


Eu achei o lugar incrível!


Resolvemos subir todos os degraus para chegar ao topo do teatro. E a vista lá de cima compensa o esforço. Assistir um espetáculo aqui deve ser incrível mesmo!


Então nos demos conta que separar apenas 1:30h para conhecer o Parque foi um erro, pois o lugar merece muito mais tempo. Corremos para a última parte do Parque que ainda não tínhamos conhecido: uma área de banho pública.


Corremos para sair do parque, pois estávamos com nosso roteiro atrasado em 15 minutos. Mas na saída nos deparamos com uma barraquinha com lindas frutas israelenses! Não tinha como resistir!


Voltamos para o carro e seguimos para a cidade de Haifa, dirigimos mais uns 40 minutos. Chegamos então ao Mosteiro Carmelita Stella Maris.


Esse Mosteiro foi construído em 1800 sobre a gruta do Profeta Elias, nas encostas superiores do Monte Carmelo.


Esse seria o local onde Elias viveu e meditou antes de derrotar os profetas pagãos de Baal, no Monte Carmelo.


Nessa Igreja as pessoas fazem orações e cantam. Qd estávamos lá, chegou um grupo imenso e começou a cantar em um idioma que eu não identifiquei, mas fiquei encantada com a harmonia vocal do grupo.


Bem ali pertinho, do lado do Mosteiro, tem um mirante em que é possível ver toda a cidade de Haifa e o Mar Mediterrâneo.


Ficamos ali um pouco observando a linda cidade.


Ali tb tem um teleférico para quem quer descer para o centro da cidade. Nós estávamos de carro então optamos por não usar o teleférico, mas olha ele subindo na foto abaixo.


Aproveitamos a estação do teleférico para tirar essa foto, que ficou incrível!


E dali, seguimos para o Jardim de Bahai. Estacionamos perto de uma entrada, mas não pudemos entrar por ali, pois era exclusiva para membros dessa religião. Subimos um pouquinho o morro e entramos pela segunda entrada. Não precisamos pagar nada.


Esse santuário é o Centro Mundial da Fé Bahai, e os seus seguidores acreditam que nenhuma religião detém toda a verdade, por isso eles pregam a integração dos ensinamentos de todas as religiões. Não se vê uma folha caída no chão, pois eles acreditam que Deus passeia pelo jardim todas as tardes. Realmente o zelo e o cuidado deles com o jardim é impressionante! Infelizmente chegamos lá após 12h e por isso não conseguimos entrar no tempo e conhecer o restante do local.


Resolvemos descer o Monte Carmelo e ir almoçar na rua principal de Haifa: Ben Gurion. Estacionamos e novamente não pagamos nada. Bem do meio da Rua Ben Gurion avistamos o jardim onde estávamos com o Templo no meio.


Escolhemos o Douzan, um restaurante super bem indicado pelo TripAdvisor e realmente gostamos da comida. Lipe escolheu strogonoff.


Eu escolhi um prato com várias comidas árabes e adorei!!! Nunca comi um kibe tão bom!!! Talvez pq esse seja o verdadeiro kibe e não aquilo que eu como no Habibs kkkk! Mais uma vez, a continha veio salgadinha: 200 shekel!


Ficamos ali descansando as pernas e usando o Wi-fi do restaurante por um tempo!


Após o almoço, seguimos para nossa próxima parada: Nazaré! Dirigimos mais uns 40 minutos e chegamos na cidade onde Jesus viveu. A primeira parada foi na Basílica da Anunciação.



A Igreja é imponente por fora, e lindíssima por dentro!


Mas o local mais visitado é uma pequena gruta onde acredita-se que o anjo visitou Maria e informou que ela seria a mãe do Messias.


A Igreja é toda decorada com mosaicos enviados por vários países do mundo. O Brasil tb enviou um presente! É esse primeiro mosaico da foto que representa Nossa Senhora de Aparecida.


Bem ao lado dessa Igreja tem a Igreja de São José, que é bem mais simples do que a de Maria...


Por dentro ela também é bem menor.


Mas tem uma gruta por baixo da Igreja com algumas escavações. E ali, acredita-se que era a casa de Jesus e a carpintaria de José.


Saímos dessa complexo de Igrejas, mas registramos esse momento. Confesso que tenho muita dificuldade em acreditar na localização exata desses locais, mas a verdade é que em algum lugar por aquela redondeza esses eventos históricos aconteceram. Lipe ficou dizendo que eu estava muito cética, mas é que para mim tudo parece meio Disney, meio que programado para o turismo. Na Disney eles dizem: "Ali é o Castelo da Cinderela" e aí, vc acredita que a Cinderela mora lá, tira foto, até se emociona kkkkkk. Acho que me senti meio assim, mas para não estragar o momento, eu me entreguei à magia do lugar e curti o meu dia!


Dali, seguimos para outra cidade Caná da Galiléia, onde aconteceu o primeiro milagre de Jesus. Dirigimos por 25 minutos e chegamos em um bairro super apertado, com ruelas que me lembravam as comunidades aqui do Rio. Fiquei com um pouco de medo! Paramos o carro e perguntamos onde era a Wedding Church e o morador nos apontou para logo em frente.


A Igreja é super pequeninha, em uma ruela minúscula, em um bairro esquisitíssimo! Qd chegamos estava tendo uma cerimônia de renovação de votos matrimoniais. Isso é muito comum nessa Igreja pq foi aqui que Jesus transformou água em vinho e trouxe alegria ao casamento.

Na Igreja estão os tonéis que Jesus usou para realizar o milagre. Não perguntei se eles acreditam que é o vaso verdadeiro, mas ele está extremamente protegido por um vidro resistente.




Em frente à Igreja, tem uma loja de vinhos kkkkk! E uma inscrição na parede com o texto que conta sobre o milagre da transformação de água em vinho. Realmente, muito bonito!


O dia estava quase finalizando... Seguimos para nossa última parada: a cidade de Tiberíades, às margens do Mar da Galileia. Traçamos a rota para o Hotel Astoria Galilee e seguimos para o hotel. Chegamos lá antes de anoitecer e pudemos tirar foto do Mar da Galileia, estava ansiosa por conhecer essa região!


Descansamos um pouco e depois fomos jantar no Mamma Mia, um restaurante lotado de judeus ortodoxos! Só tinha eu e Lipe de turistas e isso me deixou um pouco preocupada. Do lado de fora estavam uns jovens judeus com seus fuzis na mão, super estranho! Mas muito comum para eles!

Meio assustados, escolhemos nossa lasanha de berinjela para o jantar.


Após o jantar, que foi mais baratinho do que os outros restaurantes (58 Shekel), comi o melhor sorvete de pistache da minha vida!!! Adoro pistache e o deles é incrivelmente delicioso! Lipe escolheu o básico chocolate!


E assim, voltamos para o hotel, e terminamos nossa noite...



DIA 5 - 28 de Fevereiro - Terça-feira

Começamos o dia ligando para o Daniel Carmel, um judeu convertido ao cristianismo, que faz um passeio de barco pelo Mar da Galileia e durante o passeio realiza um culto de adoração. Achei a ideia interessante pois já tinha lido a respeito e visto que vários brasileiros tinham ido e gostado da experiência. Liguei pra ele do hotel e combinamos de fazer o passeio às 11h saindo de um porto do outro lado da Galileia, não era do porto perto do hotel. Mas como estávamos de carro, aceitamos a proposta.

Após o café, seguimos para a nossa primeira parada do dia (antes do passeio de barco). Fomos conhecer o Yadernit, o Rio Jordão! Deixamos nosso carro no estacionamento do local e seguimos para a entrada.


Bem na entrada, tem o texto bíblico que relata o batismo de Jesus. Na verdade, esse não é o local exato do Batismo dEle, o local exato fica em uma região da Jordânia muito perigosa. Então criaram esse local, com toda a estrutura necessária para a realização de batismos em uma outra região do mesmo rio.


Detalhe para o modelito fashion do meu marido.... eu juro que tentei impedi-lo de sair de pijama do hotel, mas ele disse que não é pijama, é uma calça da moda!


A entrada no local é gratuita, mas se você quiser se batizar terá que alugar ou comprar o roupão especial. Eu realmente não lembro o preço, mas acho que era em torno de 10 dólares para o aluguel e 40 para a compra. Acho que era isso...


O rio não é tão bonito quanto eu imaginava, as águas são meio turvas. Mas talvez em um dia mais claro o visual seja mais bonito.


Ficamos ali admirando os jardins e o rio...


Lipe sempre tira essas fotos com essa planta na minha cabeça. Em qualquer lugar do mundo, ele não pode ver uma planta dessa que ele me faz ir lá!


Lipe queria se batizar, mas não encontramos nenhum pastor, padre, rabino ou sei lá o quê, para realizar a cerimônia kkkk. Ele ficou triste, mas estava super frio, então as pessoas não estavam com coragem para entrar nas águas do Jordão...


Ali aproveitamos para comprar uns souvenir do Rio Jordão. Eles vendem de tudo! Água, terra, óleo, mostarda! Compramos umas coisinhas para levar de presente para nossos amigos e seguimos para nosso próximo destino: Kibutz Ein-Gev.


Lá dentro, fomos para o Porto de Ein Gev, onde tínhamos marcado de fazer o passeio pelo Mar da Galileia.


Chegamos um pouco cedo então ficamos passeando pelo porto.


A vista para o Mar da Galileia é linda!


O Porto é pequeno, mas muito bonitinho.


O dia estava nublado, mas nessa hora estava começando a abrir um solzinho.


E enfim, chegou o "The Faith Boat", mas Daniel Carmel nos encaixou junto com um grupo de filipinos e o grupo estava atrasado. Por isso ficamos ali esperando os amiguinhos filipinos chegarem...


Os filipinos chegaram junto com o sol!


Os filipinos estavam super animados com o passeio!


Aproveitamos para pedir a eles uma foto nossa!


O culto começou com Amazing Grace e os filipinos cantaram muito bonito!


E aí, no meio de Amazing Grace, Lipe começou a passar mal. Disse que estava com dor de barriga, mas o barquinho não tinha banheiro. Ele ficou reclamando, reclamando, e orando pra Deus curá-lo! Depois de um tempinho, olhamos para a margem e já vimos o Porto novamente! Diz o Lipe que Deus acabou com o passeio de todos só pra ele poder ir ao banheiro. De fato, o passeio foi bem mais curto do que o planejado!!! Essas histórias de dor de barriga do meu marido são hilárias! Toda viagem tem uma, ou umas! Qd chegamos à margem, pagamos o total de 120 shekel pelo passeio. Eu fui pro carro e ele foi correndo caçar um banheiro....

Depois da dor de barriga, seguimos contornando o Mar da Galiléia até chegar em Cafarnaum.


Antes de entrar nas ruínas históricas, passamos pelo Parque Nacional.


E ali conhecemos uma Igreja Ortodoxa dos 12 Apóstolos, que é lindíssima.


Por dentro ela é ainda mais linda. Eu não sabia que os católicos ortodoxos usam véu, e acabei entrando na Igreja com a cabeça descoberta. Depois percebi que tinha véu na entrada disponível para as mulheres usarem... enfim... já estava de saída mesmo e acabei não usando o tal do véu....


Seguimos então para a parte mais conhecida: as ruínas de Cafarnaum. Na entrada pagamos 5 Shekel por pessoa.


A cidade ficou conhecida como o quartel-general de Jesus, pois foi ali que ele fixou residência durante seu ministério. Mas apesar do impacto de seu ministério entre o povo, esse mesmo povo se afastou da palavra. Jesus então predisse a completa destruição da cidade. E de fato, até hoje, só se vê ruínas.


Essa era a sinagoga onde Jesus ensinava. Ficamos encantados olhando cada detalhe e imaginando nosso Mestre naquele lugar.


Nessa cidade aconteceu a cura da sogra de Pedro. Embaixo dessa nova Igreja que está na foto abaixo, ficam as ruínas da cada de Pedro onde ocorreu o milagre. Bem em cima, construíram essa moderna Igreja.


A Igreja por dentro é muito bonita e tem um vidro no meio para podermos olhar a casa de Pedro.


Dali, seguimos para Tagha, o local onde aconteceu a multiplicação dos cinco pães e dois peixinhos. Hoje tb é uma Igreja, a entrada é gratuita, mas pagamos 10 shekel pelo estacionamento.


Assim que chegamos encontramos uma barraquinha com suco de romã sendo feito na hora. Quisemos experimentar, é lógico! O suco custou 10 Shekel. Ficamos impressionados com o tamanho e a cor do romã!



E logo depois, ficamos impressionados com a cor das unhas do rapaz que estava fazendo!!!! kkkkk!!! Mas aí, já tinha pedido, então resolvemos beber mesmo assim! É uma delícia!


Depois do lanchinho, fomos visitar a Igreja. Por dentro é bem simples, mas muito bonita. 


 A beleza da Igreja está nos mosaicos do chão.



Esse mosaico com o pães os peixes marca o exato local em que o milagre aconteceu. Jesus fez a multiplicação em cima dessa pedra que está na foto abaixo. O mosaico, com apenas quatro pães, simboliza que Jesus é o quinto pão, o pão da vida.


Esse mosaico foi reproduzido em vários souvenir e eu trouxe essa encomenda para minha cunhada, que me pediu especificamente esse lindo prato!


Dali, seguimos para o Monte das Bem-aventuranças, local onde Jesus pregou o Sermão dos Montes. A entrada custa 5 Shekel por pessoa. O lugar é lindíssimo! A foto abaixo mostra um pouco do que vimos.


Fiquei ali admirando a beleza do lugar...


Ao final do jardim, encontramos uma Igreja.


Depois desse passeio, continuamos contornando o Mar da Galileia em direção ao Jesus Boat, um museu bem pequeno que mostra um antigo barco restaurado da época em que Jesus viveu. Custou 20,00 Shekel por pessoa.


Sinceramente, tinha imaginado um museu com mais coisas, mas só tem o barco mesmo...


Ainda contornando o Mar da Galileia, voltamos para a Região de Tiberíades, perto do nosso Hotel. Demos então, a volta completa no Mar, que na verdade é uma lagoa. Escolhemos comer no Mc Donalds, mas achei a conta super cara para o fast food: 98 shekel!!! Até Mc Donalds aqui é caro! E ainda não vem queijo no sanduíche, pois segue o padrão kosher, que são as leis judaicas para confecção de alimentos, então não pode ter leite e queijo na mesma refeição...



Eu pedi um Big Mac e a funcionária disse que era pequeno, Lipe ficou logo preocupado e aceitou a sugestão da funcionária q disse pra ele pedir o hamburguer americano. Eu fiquei no Big Mac mesmo, pois não consegui imaginar um Big Mac pequeno! E realmente não era! Era o mesmo do nosso! Agora... o do Lipe....


Fomos para o hotel descansar pois estávamos mortos... Mais tarde, escolhemos o Little Tiberíades, super bem indicado pelo TripAdvisor e realmente muuuuuito bom!


Nossa refeição estava deliciosa! Lipe escolheu carne e eu uma massa.


Nesse restaurante pagamos a maior conta da viagem! Nossa conta somente com prato principal e bebidas deu 264,00 Shekel! Mas valeu muito a pena! Estávamos precisando de uma boa comidinha!

E assim, voltamos para o hotel... O dia estava terminando...


DIA 6 - 01 de Março - Quarta-feira

Acordamos um pouco mais tarde, pois esse dia seria dedicado a retornar a Tel Aviv (parando em alguns lugares importantes), entregar o carro no Aeroporto e ir até Jerusalém de transporte público. Resolvemos não ficar com carro em Jerusalém pois escolhemos um hotel dentro da cidade antiga, onde não passa carro. E por lá, tudo dá pra ser feito caminhando. 

Então, depois do café, fizemos check-out, arrumamos as malas no carro e seguimos para a primeira parada do dia: Monte Tabor, que é uma alta colina em forma de cúpula. Dirigimos por 40 minutos até chegar ao alto do monte. 


Nessas ruínas com a cruz no meio acredita-se que ocorreu a Transfiguração de Jesus.


Dentro da Igreja havia uma pintura muito bonita de Jesus e os profetas.


A vista lá de cima era impressionante! O dia estava nublado, mas mesmo assim conseguíamos ver a beleza dessa terra.


Nos despedimos da Igreja e seguimos para nosso próximo destino.


Dirigimos por mais 40 minutos até o Monte Megido, hoje é um Parque Nacional muito bem conservado. O ingresso custou 28 Shekel por pessoa. O parque conserva uma antiga fortaleza de guerra extremamente importante e estratégica para os guerreiros. Vinte e seis civilizações antigas já habitaram essa fortaleza e inúmeras guerras já ocorreram sob essa montanha. 


Ali tem um observatório em que é possível observar Armagedom, local em que Apocalipse diz que acontecerá a última das batalhas, a Batalha Final. No momento da foto, a batalha era com meu cabelo, que não me permitiu tirar uma boa foto no lugar....


Pedimos um grupo de ucranianos para nos ajudar tirando essa foto com os cavalinhos de guerra.


Não conseguimos tirar muitas fotos pq estava chovendo e eu guardei a minha máquina. Tiramos pouquinhas fotos. Após conhecer a parte externa, fomos conhecer os túneis que traziam água para a fortaleza. 


Na foto a imagem está bem iluminada, mas a realidade não era essa... Eles são mais escuros e sombrios...



Saímos dos túneis e voltamos para o carro. Nos despedimos desse incrível Parque Arqueológico e seguimos para Tel Aviv. Dirigimos por cerca de 1 hora até chegar ao Aeroporto. Antes de entregar o carro, paramos em um posto de gasolina e completamos o tanque, gastamos 220,00 Shekel para completar o tanque. Entregamos o carro na Budget, pegamos um transfer até o Terminal 3. 

Estávamos com muitas dúvidas sobre como ir do Aeroporto de Tel Aviv até Jerusalém. Pesquisamos preço de táxi, transfer, e por fim, escolhemos o transporte público. Na rua em frente ao segundo andar do Terminal 3 tem o ponto final do ônibus 485 da empresa Afikim, que leva até a parte moderna de Jerusalém. O ônibus é super confortável, e as saídas são de 1 em 1 hora certinho, 24 horas por dia. Chegamos lá às 14:50h, e pegamos o ônibus de 15h. A passagem custa 16,00 Shekel por pessoa e é pago direto ao motorista. 


Em 40 minutos estávamos chegando na Central Bus Station de Jerusalém, não é o ponto final, mas o motorista nos avisou qd chegamos. A maioria dos passageiros desceu nessa estação. Passamos por um túnel e seguimos até a estação do Jerusalém Light Rail, que é uma espécie de trenzinho que anda pela cidade, parecido com o nosso VLT que roda no Centro do Rio. Compramos os ingressos nas máquinas que ficam na estação. O ingresso custa 5,90 Shekel por pessoa. 


A máquina nos entrega os tickets abaixo, e assim que entramos no VLT precisamos colocar dentro de uma máquina. Ela lê o ticket e nos devolve. Mas é necessário guardar o ticket pois de vez em quando aparecem guardas dentro do trem conferindo se todos possuem o ticket. Essa é a única conferência que existe. 


Mais uns 10 minutinhos e chegamos no nosso destino final: Damascus Gate. O trem vai avisando em hebraico e em inglês as estações. Qd descemos, nos demos conta de onde estávamos! Enfim, JERUSALÉM!!!!


Ao chegar já percebemos o forte esquema de segurança. Deviam ter uns 20 policiais só na entrada do portão da cidade. O portão dá em um grande mercado. Nosso hotel ficava lá dentro, no meio da muvuca! Fomos andando e perguntando e em 5 minutos chegamos ao Hashimi Hotel. Quando chegamos ao hotel eu achei super bonitinho as áreas comuns, mas quando entrei no quarto eu não gostei muito. Pedi para trocar de quarto e a dona do hotel me prometeu que no dia seguinte faria isso. 

Arrumamos nossas coisas rapidinho e já fomos andar pela cidade! Estávamos morrendo de fome e escolhemos o Amigo Emil que ficava pertinho do hotel. Eu escolhi uma massa e Lipe um frango. 


 O lugar esse super aconchegante.


De sobremesa, escolhemos doces sírios, que eu adoro! Mas Lipe detesta! Comi tudo sozinha! Achamos a conta mais barata do que na região da Galileia, gastamos 160,00 Shekel.


Dali, não resistimos e fomos dar uma espiadinha no Muro das Lamentações, em uma visita extra-oficial kkkk, no nosso roteiro só iríamos conhecer no dia seguinte. Mas estávamos tão pertinho e tão curiosos que não resistimos! 

Passamos pela segurança que é um RX com os soldados israelenses e entramos na área restrita. A primeira imagem que tenho na minha memória do Muro é essa abaixo. Ainda estava super longe do Muro, mas fiquei admirada e emocionada olhando para sua grandeza. 


Fui chegando mais perto até chegar ao pátio da praça. Confesso que pela primeira vez desde o início da viagem, eu chorei...


Não tenho noção de quanto tempo fiquei ali só observando. Não cheguei perto do muro, não fiz pedidos a Deus, não coloquei os papéis que meus amigos me pediram... Não fiz nada... Só contemplei, chorei e agradeci a Deus por estar em um lugar tão especial.

Abracei meu esposo e juntos voltamos para o hotel, com uma sensação que não tenho palavras para descrever aqui...


DIA 7 - 02 de Março - Quinta-feira

Acordamos cedo e fomos tomar café no Hotel. A estrutura das áreas comuns do hotel é muito boa, gostamos muito do café da manhã tb.



É claro que não podia faltar o famoso peixe para café da manhã, mas o hotel oferecia outras coisas mais agradáveis tb.



Depois do café fomos visitar o Domo da Rocha. As visitar são super restritas, com horários e regras bem definidos. Os horários atualmente são: de segunda à quinta, de 07:30 às 10:30 e depois de 12:30 à 13:30h. Assim que chegamos encontramos uma imensa fila de turistas, todos aguardando para passar pelo detector de metais e pela revista. 



Fiquei ali na fila e de repente olhei para o outro lado. Estava lá o sol iluminando a Menorá, o candelabro sagrado dos judeus.


Enfrentamos uns 30 minutos de fila, fortemente protegida pela Polícia de Israel, até que entramos na área de revista. Eu havia avisado ao Lipe para não levar a Torá, mas ele não acreditou em mim e sem eu saber, levou na mochila. Conclusão, levou uma bronca do policial, e teve e Torá guardada. Nenhum objeto sagrado entra nessa território muçulmano!

Além dos objetos sagrados, os judeus tb não são autorizados a entrar nesse local. E os turistas só podem passear pelo pátio, não podemos entrar na mesquita.


Tudo ainda estava bem vazio quando chegamos e por isso conseguimos tirar boas fotos.


Eu adorei essa!


E Lipe conseguiu a foto perfeita!


Essa cúpula dourada já foi um dia totalmente em ouro. Os azulejos azuis foram pintados à mão e tem inscrições em árabe contando algumas passagens do local. A Cúpula da Rocha é um local sagrado para judeus e muçulmanos pois ambas as religiões acreditam que foi nessa pedra que iria acontecer o sacrifício de Isaque (para os judeus) e de Ismael (para os muçulmanos). Depois de anos, o Rei Davi desejou construir um templo aqui, mas Deus não permitiu que ele o construísse. Então foi que Salomão construiu o primeiro templo.

Fiquei encantada tirando várias fotos e Lipe registrou o momento.



Ficamos observando as inscrições no teto, são lindas! E aí, eu estava lá toda feliz tirando fotos, e de repente um guarda veio reclamar que minha barriga estava aparecendo kkkkk! Era um pedacinho super pequenininho, nem eu tinha percebido, mas ele reclamou e eu me ajeitei!


Assim como o teto, o chão também era lindo!


Quando saiu o sol, aproveitamos para tirar a última foto!


Saímos da Mesquita, fomos buscar a Torá do Lipe e seguimos em direção ao Muro das Lamentações que é bem do ladinho. Na verdade, o Muro das Lamentações é a parte Oeste do Muro que circulava o Templo. Essa é a única parte que sobrou para os judeus e é lá que eles lamentam não poderem entrar no Monte do Templo, que é essa Mesquita que hoje está sob domínio dos muçulmanos. 

Para entrar na parte do muro, passamos novamente pela segurança, com RX e seguimos para a Praça. 


A área dos homens é separada da área das mulheres. Então eu e Lipe nos dividimos para fazer nossas orações e marcamos um ponto de encontro. Na entrada das duas áreas tem esse lavatório para lavarmos as mãos. 


Na entrada da parte dos homens tem quipás para todos usarem. Mesmo quem não é judeu deve usar a quipá para acessar o Muro. 


Eu segui para a área das mulheres, toquei o Muro como as judias fazem e fiz minha oração. 


Além disso, entreguei todos os bilhetinhos que meus amigos me pediram. É comum as pessoas colocarem os bilhetes nos buraquinhos do muro. Espero que Deus nos ouça!


Lipe foi para a área dos homens e ficou em oração junto com os judeus.


Ele ficou lá durante muito tempo orando...


Depois de um tempo reencontrei o Lipe no meio da praça e tiramos duas fotos juntos. 



Saímos da área externa do Muro e fomos para o subsolo do Muro. Comprei um passeio guiado pelo subsolo, que conta a história mais antiga do Muro e mostra como era a cidade antes das invasões e da destruição do Templo de Salomão. 


Essas são as pedras originais do Muro.


O guia ia explicando cada detalhe da cidade e nos conduzindo por baixo do Muro.


Até que chegamos no local mais próximo do Santo dos Santos! Lá havia alguns judeus fazendo suas orações e lendo a Torá. O guia nos permitiu ficar um pouco e depois seguimos caminhando. 

No final do passeio o guia nos levou por cima da cidade de volta ao Muro, nos despedimos e fomos almoçar em um restaurante no bairro judeu. Jerusalém é dividida em vários bairros, um para cada religião. Achei o bairro judeu o mais bonitinho e organizado. Mas aí olhei essa placa e percebi algo estranho... As inscrições em árabe estavam todas riscadas.... talvez um recado...


 Almoçamos "Fish & Chips e estava delicioso, mas infelizmente não lembro o nome do restaurante... O valor da conta é claro que anotei kkkk: 139,00 shekel!


Após o almoço fomos caminhando até o Monte Sião, ele fica bem próximo da cidade velha, mas temos que sair das muralhas. Caminhamos até o Zion Gate e logo em frente encontramos uma Igreja. Eu imaginei de ter que subir um monte super alto, mas assim que saímos do portão percebemos que já estávamos no Monte Sião. Ali eu queria ver três locais. O primeiro era a tumba do Rei Davi.


É meio esquisito, mas os restos mortais do Grande Rei Davi estão dentro dessa caixa abaixo. Os homens entram por um local e as mulheres por outro. O caixão é dividido no meio, conforme se vê na foto, para que homens e mulheres possam vê-lo separadamente...


Saímos desse local meio esquisito, e fomos para o Cenáculo, local em que Jesus realizou a última ceia com os discípulos.




E dali fomos no lugar em que Maria passou sua última noite. É uma Igreja e no subsolo tem a imagem de Maria deitada.


Esse passeio foi bem assustador na verdade... Ver os restos de Davi, a imagem de Maria deitada... super estranho... Mas seguimos nosso roteiro.

Nossa próxima atração do dia era conhecer o Museu do Holocausto, o Yad Vashem, mas não sabíamos como chegar ao Museu. Pedimos informações e nos mandaram descer a rua por fora da muralha até um ponto de ônibus super perto e pegar o ônibus 3. No ponto tem uma plaquinha que vai avisando em quantos minutos o ônibus vai chegar. Em 10 minutos ele chegou e pagamos ao motorista 7,00 shekel por pessoa. Dentro do ônibus, não sabíamos onde descer para pegar o VLT (o trenzinho que anda pela cidade). Uma estudante nos ajudou e qd chegou na estação certa, ela nos orientou a descer. Pegamos o trenzinho e descemos na última estação. De lá, tinha um transfer gratuito até o museu, ou podíamos ir andando por uns 10 minutos. É claro que esperamos a van gratuita!



Logo na entrada, um texto de Ezequiel que mostra a promessa que Deus fez de que traria os judeus novamente para sua terra. Essa promessa fui cumprida após a II Guerra Mundial com a criação do Estado de Israel.


Não pagamos nada pelo ingresso, mas acho que é uma promoção que acontece às quintas-feiras, único dia em que o Museu funciona até às 20h. Entramos gratuitamente! Eles não permitem fotografias dentro do museu, isso acaba sendo muito bom, pq ficamos somente concentrados em absorver tudo o que ali existe... Confesso que achei o museu incrível! Extremamente importante para que a humanidade nunca se esqueça do horror do holocausto. Em alguns momentos durante percorria os corredores, fiquei muito triste, angustiada, assustada... no final do museu não contive as lágrimas. E lembro até agora da foto que me fez chorar, acredito que jamais me esquecerei dela. Era de um judeu, vestido com as roupas dos campos de concentração, extremamente magro, raquítico... sorrindo... Eu chorei. Saímos do museu reflexivos, então considero que o objetivo da exposição foi cumprido.

Voltamos para o ponto do tranfer, esperamos a van que nos levou até o ponto do trem. Pegamos o trem e descemos na Damascus Gate, que é o portão pertinho do nosso hotel. Fomos caminhando pelo mercado e observando as cores e cheiros do local.



As lojas de temperos eram lindas!


Para aliviar minha angústia após o Yad Vashem fui às compras kkkkk!!!! Aproveitei que ainda estava cedo e fui negociar os lenços que eu e minhas amigas tanto queríamos. Vim para Israel cheia de recomendações em relação à esses lenços, com vários pedidos kkk! Além dos lenços, eu tinha uma listinha de coisas pra comprar. Percebi que os comerciantes gostam de negociar, era impossível entrar em uma lojinha e não comprar pq eles iam diminuindo o preço, incluindo mais alguma coisa, rindo, conversando e no final eu sempre fazia um bom negócio! A verdade é que a compra para os judeus e árabes se torna um relacionamento, é um momento muito importante, e eles não querem de jeito nenhum perder a venda, principalmente se for a primeira ou última do dia! Teve um árabe que disse para o Lipe que tinha gostado muito de negociar comigo kkkk!!!


Voltamos para o hotel e fomos descansar. Depois de um cochilo, Lipe me convidou para ir a um restaurante francês chamado Notre Dame Rooftop, que funciona em um hotel de mesmo nome. O restaurante era chiquérrimo!!!! Pedimos um Chateaubriand com vegetais cozidos e adoramos!!!! Tudo no restaurante era bom, até a água que o Lipe pediu!


De sobremesa pedimos tiramisu, apesar de ser um restaurante francês, servia essa sobremesa italiana. Estava uma delícia. O menu do restaurante vem com os preços em dólar, então preferimos pagar em dólar mesmo e não fazer a conversão para shekel, pois poderia ser desfavorável. A conta deu 90,00 dólares.


Após o jantar, voltamos caminhando para nosso hotel e fomos descansar.


DIA 8 - 03 de Março - Sexta-feira

Nesse dia eu tinha reservado para conhecer cidades na Palestina e o Mar Morto. Durante a preparação para a viagem, preferi contratar um tour com uma agência local, pois ir a Palestina sem um guia era um pouco arriscado. Escolhi a Tourist Israel e eles me ofereceram um tour que incluía Jericó, Belém, Mar Morto e Jerusalém. (https://www.touristisrael.com/tours/jerusalem-dead-sea-bethlehem-jericho-tour/). Achei ótimo ter Jerusalém pois assim conheceria um pouco mais da cidade com um guia explicando cada detalhe. 

Acordamos cedo e fomos caminhando até o Mamila Hotel que era o ponto de encontro com os outros turistas. No horário agendado um micro-ônibus nos buscou e nos levou até a primeira atração do dia: Jericó! Mas antes paramos no último ponto em que estávamos no nível do mar pq a partir dali começaríamos a descer. 


Ali tinha um árabe com um camelo, ele cobrou 5 shekel para eu subir para tirar uma foto. Pensei que o camelo fosse pelo menos ficar em pé, mas nada! O bichinho ficou ali deitado no tapete dele e eu me divertindo tirando várias fotos!


Seguimos descendo até Jericó. Assim que chegamos vimos uma construção na montanha e achamos que aquela eram as ruínas da antiga Jericó, mas não! A foto abaixo mostra um mosteiro nas encostas do morro. Nesse morro aconteceu a tentação de Jesus.


Depois fomos para um sítio arqueológico. Pagamos 10 shekel por pessoa e o guia foi nos explicando cada detalhe.


E aí sim, descobrimos as muralhas da antiga Jericó. Hj só tem as escavações que provam que ali existia uma grande muralha.


Ali tb fica a fonte de Elias. A história bíblica conta que as águas de Jericó eram amargas, e Elias fez com que ficassem boas. Até hoje as águas são boas para consumo!


Lipe e eu aproveitamos e bebemos da água de Elias!



Seguimos para nossa segunda parada do dia, mas antes paramos na árvore em que Zaqueu subiu para ver Jesus. Descemos da van para tirar uma foto!


A próxima parada foi no Mar Morto. E aí foi só diversão!!!! Existem diversas praias do Mar Morto, nosso guia nos levou a uma praia pública chamada Neve Midbar e nós adoramos!!!


O lugar é super bem estruturado. Tem lojinhas, banheiro, lanchonete, cadeiras, tudo para os banhistas, e tudo de graça! O dia não estava muito quente e o mar estava agitado, então eu desisti da experiência, mas Lipe foi logo trocando de roupa para se jogar no Mar Morto!

O Mar Morte com uma concentração de sal tão grande que nenhuma forme de vida existe nele. Além disso, o corpo boia na água. Olha o Lipe boiando!


Depois disso, ele começou a passar a lama do mar na pele. Dizem que ela é muito boa, e realmente deixa a pele mais macie e sedosa!


Fizemos um tutorial em vídeo e mandamos para nossos amigos com o passo a passo para ter uma pele saudável. Olha... é de chorar de rir desse meu marido!


No final ele ficou assim!


Olha os amiguinhos do Lipe que tb estavam se embelezando kkkk


Eu, como uma dama, preferi ficar só observando o Mar.


Depois que o Lipe ficou todo se coçando, lembramos que não havíamos levado sabonete. Tivemos que comprar um sabonete na lojinha e aí é claro que compramos um sabonete produzido com a lama medicinal. Lipe tomou banho e ficamos esperando nossos companheiros de viagem.


Percebemos que o Mar Morto está diminuindo, ele era maior, mas está secando e um dia não existirá mais...


Voltamos para a van e seguimos para Jerusalém. Qd chegamos na cidade percebemos a mudança do clima. Aqui no Mar Morto estava mais quentinho, já em Jerusalém que é bem no alto, estava super frio!

Começamos caminhando pela Via Crucis em direção à Igreja do Santo Sepulcro. Já tínhamos andado pela Via Crucis pois nosso hotel fica exatamente nessa via. Mas agora paramos para fotografar. 


A Via Crucis tem uns 700 metros e é cheia de lojinhas!





Chegamos então na Igreja do Santo Sepulcro, que reúne os locais mais importantes para os católicos. As últimas estações da Via estão dentro dessa Igreja. Foi aqui que Jesus foi julgado, crucificado e sepultado.


Dentro fica a pedra em que Jesus foi crucificado. Os fiéis podem tocar na pedra, e é claro, que Lipe quis ir lá embaixo. Eu preferi só fotografar.





O mosaico da parede conta toda a história da crucificação e eu fiquei um bom tempo só admirando. Realmente, muito lindo!


Ali tb fica a pedra em que colocaram o corpo de Jesus qd o tiraram da cruz. Ali os fiéis fazem orações.


E no final, tem o sepulcro de Jesus, que não conseguimos entrar pq a fila estava gigante!


Todo esse local é sagrado para os católicos, mas para os protestantes todo o episódio da morte e ressurreição de Jesus ocorreu em outro local. Nós programamos de ir no dia seguinte nesse outro jardim. 

Seguimos com nosso guia por cada estação da Via Crucis, em ordem decrescente. Ele foi contando a história daquele dia tão terrível para Jesus...


Algumas estações tem esse símbolo com o número, outras não tem nada e só graças ao guia para descobrirmos que ali era uma estação.




Paramos nessa terceira estação e o guia nos deu 30 minutos para lancharmos. Aproveitamos e escolhemos um restaurante em frente à essa estação.


A comida estava deliciosa! O funcionário nos disse que isso que estava cozinhando era "chicken" ou seja "frango". Eu fiz cara de nojo, pq não entendi como um frango poderia ter aquele tamanho. O funcionário vendo meu desespero, cortou alguns pedacinhos e me deu para provar. Provei e adorei!!! Depois o dono do restaurante nos explicou que era "turkey", ou seja "peru". 


Além do peru, comi o melhor humus da viagem! Dois pratos iguais ao abaixo e duas cocas nos custaram 110,00 Shekel. 


Qd saímos do restaurante nos deparamos com uma procissão. Assim é Jerusalém, gente cantando e rezando para todos os lados!


Depois das estações, seguimos para o Muro das Lamentações. Eu e Lipe já tínhamos perdido a conta de quantas vezes tínhamos passado ali, mas era sempre incrível voltar!


Como orar nunca é demais, fui pro Muro novamente pra fazer minhas orações!


Saímos da cidade velha, pegamos novamente nossa van e seguimos para a região de Belém, na Palestina. Ali somente os guias palestinos podem entrar. Judeus são proibidos!


A Basílica da Natividade, que marca o local em que Jesus nasceu estava em obras. Além disso, na hora em que chegamos estava ocorrendo uma missa, então não pudemos caminhar lá dentro.


Ficamos do lado de fora admirando a Igreja.


E depois retornamos para a van. O guia ainda parou em uma lojinha de souvenir e depois nos deixou no Mamila Hotel. Voltamos caminhando pelas ruas e novamente paramos para comprar coisinhas. Dessa vez, precisava de morangos e tâmaras! Um pacote cheio delas me custou apenas 10 shekel!!!


Estávamos muito cansados, então resolvemos comer no terraço do nosso hotel mesmo. E a vista não poderia ser melhor: O Domo da Rocha iluminado e o som das rezas ao fundo...


Preparei nossa mesinha de jantar.


E jantamos ali. Foi uma noite muito agradável. No final do jantar, um árabe nos ofereceu um bolo de sobremesa e uma garrafa de Coca-cola!



DIA 9 - 04 de Março - Sábado

Esse era nosso último dia na Terra Santa. Fomos conhecer o Jardim do Túmulo, local em que os protestantes acreditam que Jesus foi crucificado e depois ressuscitou. O Jardim ficava bem pertinho do nosso hotel, fomos caminhando. 


Ali não precisamos pagar pela entrada e ganhamos um folheto em português explicando tudo sobre o jardim. Assim que chegamos encontramos um guia brasileiro que estava aguardando um grupo de brasileiros para um tour. Ele nos convidou, mas não podíamos esperar pela chegada do grupo que estava marcada para 2 horas mais tarde.


Seguimos por conta própria conhecendo o jardim.


A primeira parada foi no Gólgota. Esse morro que tem a formação de uma Caveira e segundo a Bíblia foi perto dali que Jesus foi crucificado. Hoje funciona uma rodoviária bem em frente, mas é nítido que essa montanha tem a cara de uma caveira.


Chegamos então no local mais aguardando, o túmulo que José de Arimatéia cedeu para sepultarem Jesus.


E dentro, o túmulo vazio! Emocionante!


A placa significa: Ele não está aqui, pois ele ressuscitou!


Ficamos ali um tempão sentados, olhando para o túmulo.


Depois escolhemos um cantinho para fazermos um momento de oração.


Saindo do Jardim, fomos até a rodoviária e pegamos o ônibus 245 em direção ao Monte das Oliveiras. Assim que chegamos o motorista nos avisou e descemos. Pagamos 10 shekel por pessoa e fomos avisados de que só poderíamos ficar até 12h, mas já era 11:30h. 


A vista do Monte das Oliveiras é incrível, conseguimos ver toda Jerusalém ali de cima.


Mas confesso que imaginei um lugar com mais oliveiras kkkk. Eles construíram uma Igreja e preservaram algumas no jardim.


Nessa Igreja tem a oração do Pai Nosso em diversos idiomas. Não consegui encontrar em Português, mas achei na língua Guarani, falada por nossos índios.


Nesse lugar de oração, aproveitei o momento de paz para tb fazer a minha oração.


Começamos a descer o Monte das Oliveiras, o que foi uma boa escolha. Vimos várias pessoas que começaram pela parte de baixo e tiveram que ir subindo para o Monte das Oliveiras. A subida é bem inclinada, então Lipe agradeceu pelo meu roteiro super bem feito! Pra baixo todo santo ajuda kkkk!!!


No meio da descida tem um mirante. Dali podemos observar o Jardim do Getsêmane lá em baixo e o Cemitério dos Judeus.


Detalhe para as pedrinhas que os judeus colocam nos túmulos. Eles acreditam que as pedras são mais duráveis do que flores e por isso só se vê pedras em cima dos túmulos.


Descemos até lá em baixo e chegamos no Jardim do Getsemani.


Ali tem apenas 8 oliveiras, mas são consideradas milenares. Então, com certeza, elas foram testemunhas da dor e do sofrimento de Cristo naquela noite antes de ser traído.


A Igreja marca o lugar em que Jesus orou.


Aqui, bem no meio ao altar, a pedra em que Jesus se ajoelhou para orar. 


No teto tem presentes do Brasil para a Terra Santa.


Olha o brasão do nosso país bem no alto!


Saí da Igreja e ainda fiquei admirando as Oliveiras...


Fomos caminhando até o Lion Gate para retornar à cidade velha. E logo na entrada nos deparamos com o local em que Maria nasceu.


E depois com o poço de Bethesda.


Aproveitamos que era nosso último dia na cidade para gastar o dinheiro que havia sobrado. E aí, meu amado marido, quis comprar esse chapéu, que eu ainda não sei quando ele vai usar kkk!


Voltamos no hotel para deixar as bolsas de compras e o Lipe escolheu o Restaurante Austrian Hospice, um restaurante austríaco excelente!


Eu escolhi macarrão com essas cebolas deliciosas!


E o Lipe escolheu um frango com legumes.


De sobremesa, é claro que comemos o tradicional strudel de maçã. Uma delícia!


Depois do almoço corremos para o Museu Amigos de Sião. Pegamos um ônibus mas ele acabou nos deixando muito longe do museu e tivemos q andar, na verdade correr, uns 10 minutos. O museu só funciona com horário agendado. Qd comprei já escolhi o idioma da apresentação e o horário desejado.

A experiência no Museu é super interativa, eles contam a história de vários personagens da história dos judeus. Contam a história dos personagens bíblicos, mas tb contam a história de pessoas que ajudaram na fundação do Estado de Israel. Muito interessante!


Voltamos para o hotel, descansamos e as 21h fomos assistir ao show de luzes na Torre de Davi. Tb comprei o ingresso com antecedência pela internet. Fomos caminhando pois ficava bem pertinho do hotel.



Na entrada só precisei apresentar o código de barras que eles me mandaram por email e a entrada estava liberada. Começamos a observar o local, e encontramos a estátua do menino Davi.


Ficamos encantados com o castelo!


E nas paredes foi projetado um grande show contando a história de Israel. Não pudemos filmar ou fotografar durante o show, mas foi um grande espetáculo.


Depois do show, fomos caminhando até o The Eucalyptus, um restaurante kosher muito bem indicado pelos judeus. Eu escolhi uma couve-flor super diferente.


Lipe escolheu um nhoque verde.


De sobremesa, pedimos um petit gateau.


A viagem estava acabando.... voltamos para o hotel de táxi pois estávamos muito cansados. Até esse momento só tínhamos usado transporte público, e ainda bem! Um trajeto de 5 minutos nos custou 30 shekel de táxi! Um absurdo de caro!

Fomos arrumar as malas e nos preparar pois no dia seguinte teríamos que acordar muito cedo para iniciar nossa peregrinação de volta pra casa.


DIA 10 - 05 de Março - Domingo

Acordamos às 05:30h, pois agendamos um transfer para 06:45h em frente ao Hotel Jerusalém, perto do Damascus Gate. O transfer custou 65 shekel por pessoa, de Jerusalém até o Aeroporto. Achamos um preço razoável pelo conforto de não precisar usar transporte público (como na vinda). Caminhamos uns 15 minutos até o ponto de encontro e na hora marcada a van nos buscou. 

Levamos 1 hora até o Aeroporto. Nosso voo era somente às 11:40, mas a segurança na saída de Israel é fortíssima. Todos nos recomendaram chegar com 4 horas de antecedência ao aeroporto. Chegamos lá antes das 9h, o check-in ainda nem estava aberto. Então fomos tomar um café e usar nossos últimos shekels do bolso. 

Por volta de 09:30h fomos fazer check-in. Passamos primeiro pela parte da segurança, que nos fez várias perguntas: alguém te ajudou a fazer as malas? Alguém pediu para vc levar algum presente para o Brasil? Você tem alguma arma ou objeto cortante? Você deixou sua mala com algum desconhecido até o momento? Enfim... respondemos não para tudo e rapidamente fomos liberados. Bateu uma tristeza por estarmos indo embora...


Fizemos nosso check-in, despachamos as malas e fomos curtir o Free Shop!!! Olha, nunca vi nada igual!!!! Eu fiquei enlouquecida com os perfumes!!! Tudo estava muito barato!!! Ainda tinha sobrado uns últimos dólares e gastamos tudo em comprinhas!!!

Depois das compras, fomos pegar nosso primeiro voo, que saiu às 11:55h de Tel Aviv e chegou por volta de 17h em Toronto, mas por causa do fuso horário foram 10 horas de viagem... 

Em Toronto aproveitamos para comer na Tim Hurtons, que adoramos!!



Por volta de 23h embarcamos em nosso segundo voo, saímos de Toronto em direção à São Paulo. Por volta de 11h estávamos chegando em São Paulo.

Ainda tinha o terceiro voo... por volta de 14h embarcamos de São Paulo para o Rio... às 15h chegamos na nossa cidade...

Eu estava morta, não aguentava mais voar, precisava de um banho, da comida da minha mãe, da minha cama.... Meus pais nos buscaram, mas meu amado esposo ainda foi direto trabalhar, afinal, alguém precisa trabalhar pra pagar essas viagens todas kkkkk! Eu fui pra casa e fiquei esperando por ele!

Assim terminou essa nossa incrível aventura!





Análise de Viagem / Aline, Marcos Felipe e Valentina

Somos uma família apaixonada por viagens!

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