Vamos lá!
DIA 1
Saímos do Rio pela manhã em um voo da Gol que compramos usando milhas. Essa foi a primeira vez que estávamos voando usando o Smiles. Chegamos em Buenos Aires na parte da tarde e fomos de táxi para o Hostel Parada. Era um hotel bem simples, mas com quarto duplo e banheiro privativo. Deixamos as malas e fomos bater perna pela cidade.
Chegamos por fim na rua mais famosa de Buenos Aires, a Calle Florida. Dizem que tudo é muito barato nessas lojas, mas sinceramente eu não achei boas ofertas. Lembro que comprei apenas duas blusas pq realmente era uma boa compra.
De lá, voltamos para o hotel e vimos o Obelisco de longe. Em outro momento iríamos mais perto dele para tirar fotos.
Descansamos um pouco e à noite fomos conhecer o café mais famoso da cidade: Cafe Tortoni. É um lugar super turístico, já na fila encontramos vários brasileiros. Lá dentro parece muito com a nossa Confeitaria Colombo.
Depois retornamos para nosso hotel e fomos descansar.
DIA 2
Eu e Lipe sempre gostamos de assistir a um quadro no Jornal Hoje que são crônicas de várias cidades do mundo. Lembro que vimos uma sobre Buenos Aires e a repórter sugeriu esse roteiro que não é muito turístico, os residentes é que gostam muito de fazer. Então, como teríamos tempo suficiente, adicionei a sugestão ao nosso roteiro.
O passeio era para uma região do Mar del Plata bem distante do centro, nessa região tinha um parque temático, um cassino e um passeio em um trem antigo super charmoso. Para chegar nessa região, primeiro tivemos que pegar um trem normal, bem no centro de Buenos Aires em direção à estação Bartolome Mitre. O trem parece o nosso Japeri, é bem simples e bem povão.
(Meu Deus, o que é essa pochete do Botafogo????)
Descendo nessa estação, logo em frente tem a estação do Tren de La Costa. Esse sim é um trem charmoso, compramos o ingresso de ida e volta.
E embarcamos no nosso trem rumo à última estação. O ingresso dá direito a vc descer em qualquer das estações, passear pelos bairros e retornar para o trem, sem pagar outro ingresso. Mas como nosso tempo estava corrido, resolvemos parar nos bairros na volta.
Chegando na última estação, logo em frente encontramos o Parque de la Costa. Quando chegamos ainda estava fechado, ficamos esperando abrir.
E aí foi só diversão!!!!
Lipe passou mal na montanha-russa, sinal de que já estava ficando velhinho para esses brinquedos radicais kkkk.
No final da tarde, fomos conhecer o Cassino Trilenium. Mas lá dentro não é possível tirar fotos. Eu particularmente não gosto do ambiente, acho bem deprimente ver aquelas pessoas gastando dinheiro em jogos.
Ficamos uns 5 minutinhos lá, e voltamos para pegar nosso trem de volta. Eu já estava mortinha. Mas agora ainda iríamos parar em alguns bairros para conhecer e tirar fotos.
Nossa primeira parada foi em San Isidro, que tinha uma estação e uma pracinha muita lindinha.
Olha a pracinha.
Voltamos para o trem, deixamos algumas estações passarem e paramos em Anchorena, que era à beira do Rio del Plata, que realmente parece um mar.
Voltamos para o trem e agora não paramos mais em nenhuma estação. Fomos até a última. Descemos, pegamos o trem normal em Bartolome Mitre e retornamos a Buenos Aires.
Chegamos bem tarde, já estava noite. Estávamos mortos! Bem pertinho do nosso hotel tinha uma pizzaria que vendia as melhores empanadas que já havíamos comido. Jantamos lá mesmo e fomos descansar.
DIA 3
Acordamos bem cedo e registramos algumas fotos do nosso Hostal Parada. Ele era bem bonitinho!
Que saudade desse meu vestido! Eu adorava usá-lo!!!
Bem, depois do café da manhã (que eram empanadas) fomos andar pela cidade. Nosso roteiro hoje incluía várias atrações e bairros de Buenos Aires.
Bem pertinho do nosso Hotel ficava a Plaza de los Congressos.
Depois, nossa próxima parada foi na Casa Rosada, sede do governo argentino.
Vimos tb o Banco de la Nacion Argentina.
Paramos na Catedral de Buenos Aires. Por fora já é linda, mas por dentro é ainda mais encantadora!
Dentro da Igreja, tem o Mausóleo de San Martin, importante general sul-americano que lutou pela independência da Argentina, Chile e Peru. Esse foi um homem muito importante para esses países, e por isso frequentemente vemos praças, ruas, etc. com o nome dele.
Terminamos nosso tour na Catedral e seguimos pela cidade.
Nesse dia, tb conhecemos o Obelisco de pertinhos. Mas foi super difícil tirar uma foto enquadrando tudo, rsrsrs!
Dali, partimos para conhecer o charmoso bairro de San Telmo. Ele é cheio de antiquários, museus, casarões antigos. Foi nesse bairro que viveu Quino, cartunista argentino criador da Mafalda, e foi exatamente em uma lojinha daqui que conseguimos comprar nossa réplica da nossa bonequinha.
As lojinhas de antiguidades eram incríveis!
Tinha uma pracinha que paramos para tomar uma água e descansar.
E visitamos alguns museus.
Seguimos para conhecer La Bombonera, estádio do Boca Juniors!!!
O estádio tem um tour guiado, mas não estávamos interessados em conhecer tantos detalhes do estádio. Hoje até me arrependo de não ter feito. Mas... quem sabe um dia retorno para conhecer o lendário estádio com mais calma.
Seguimos então para o bairro La Boca. Muitos tinham nos avisado que era um bairro perigoso, mas eu simplesmente adorei!!!! Achei incrível a mistura de cores e o astral do lugar.
Tiramos a tradicional foto:
E ficamos andando pelas ruas nos deliciando com os lugares.
Aqui conseguimos comprar lembrancinhas por um bom preço. E tb compramos nossos pratos para nossa coleção.
Dali, pegamos um ônibus para Palermo, pois queríamos conhecer o Zoológico.
Foi uma tarde muito agradável, parecíamos crianças vendo os bichinhos!
Depois de muitas andanças, paramos em uma sombra para descansar. Eu lembro que nesse momento tirei uma pequena soneca.
E seguimos nosso passeio:
Alguns bichinhos ficavam bem perto da gente e sem grade, era meio assustador!
Depois de tantas andanças, só precisávamos de um dorflex, um banho quente e de uma boa cama.
DIA 4
Esse dia foi destina a ir ao Uruguai e retornar no final do dia. Vou contar no post sobre Colônia del Sacramento, Uruguai.
DIA 5
Ainda estávamos muito cansados e na parte da noite iríamos viajar de ônibus para Mendoza. Então, preferimos dormir até tarde, fazer nossas malas com calma, fazer o check-out no hotel e ir almoçar e passear mais um pouco pela cidade.
Escolhemos almoçar no Arturito, um restaurante de carne argentina.
Eu não curto muito carne vermelha, então o Lipe comeu a carne e eu fiquei só nos leguminhos.
De lá, lembro que fomos em um shopping, mas não lembro o nome. De tarde, tomamos um café na Havanna e aproveitamos para comprar uma caixa de alfajor para levar para casa.
Depois como estávamos perto do Obelisco, fomos tirar mais algumas fotos para ver se dessa vez acertava o ângulo.
Quando chegou nossa hora, buscamos as malas no hotel e fomos para a rodoviária. Como estávamos de férias não lembramos que esse dia era sexta-feira de Carnaval. A rodoviária estava um inferno!!!! Super lotada, uma confusão imensa, ônibus atrasados, um horror!
Ficamos cerca de 2 horas esperando nosso ônibus chegar e nenhum funcionário sabia explicar nada. Fiquei até com medo de ter comprado a passagem errada, pois tinha comprado com antecedência pela internet no site da Chevalier. Depois de muita espera, por fim o ônibus chegou.
Embarcamos e a viagem foi longa, cerca de 11 horas, mas muito tranquila. O ônibus era confortável, tinha serviço de bordo e o trajeto era quase sempre uma reta, então conseguimos dormir bastante.
DIA 6
Chegamos por volta de 10h em Mendoza. O ônibus parou em um restaurante para tomarmos café e depois seguiu para a rodoviária.
Fomos para o nosso hotel, não vou lembrar o nome, mas foi a pior experiência que já tive! A maior furada!!! Um hotel horroroso!!! Mas pelo menos a localização era boa. Deixamos as malas e fomos conhecer a cidade.
Almoçamos no centro de Mendoza e voltamos para o hotel pois eu já tinha contratado um tour pelas vinícolas da região. Mendoza é uma cidade conhecida por seus vinhos e vinícolas.
A primeira parada foi na Cecchin, que produz suas uvas sem nenhuma adição de agrotóxico, ou seja o vinho é orgânico. É claro que isso dá muito mais trabalho!
Conhecemos todo o processo de produção e estocagem dos vinhos e achei super interessante!
No final, tem uma loja em que acontece a degustação e a venda dos vinhos.
A próxima parada foi na vinícola Vistandes. Esse é mais industrializada, não é orgânica. E talvez por isso consiga ser muito maior do que a anterior.
No final do passeio, ainda fomos na Pasrai, que é uma produtora de azeite, azeitonas e uvas passas.
Também tem degustação e venda dos produtos. E nesse momento, cometi um grande erro... comprei um pacote de uvas passas... depois explico o motivo de considerar isso um erro..
À noite, fomos passear na pracinha da cidade e lanchar por lá. As fotos ficaram muito escuras, só sobrou essa abaixo:
Ao final do dia, estávamos mortinhos...
DIA 7
Nesse segundo dia em Mendoza, já havia contratado com a agência um outro passeio para conhecer uma montanha que só é possível ir no verão, pois no inverno por causa da neve fica impossível a passagem. No topo da montanha fica a divisa entre Argentina e Chile.
Começamos o dia já sentindo bastante frio, mesmo sendo o mês de fevereiro.
O trajeto em si já é um tour, pois as paisagens são belíssimas.
Nossa primeira parada foi perto de uma ponte antiga, da época colonial, nem podemos subir para manter a conservação.
Essa é a ponte:
Ficamos ali contemplando a paisagem...
Voltamos para a van e continuamos a subir...
Até que chegamos em uma estação de ski, mas como estávamos no verão, nao havia neve e por isso, não estava funcionando.
O único pedacinho de montanha congelada era esse aí:
Voltamos para a van, e continuamos a subir. Até que chegamos ao topo:
O frio era imenso!!! Até os dentes doíam!!!
Esse é o Cristo Redentos de los Andes. Bem diferente do nosso né!
Tiramos essa foto que eu adoro! E corremos para comprar um chocolate quente para nos aquecer.
Já com chocolate quente na mão (que ficou frio em dois minutos), fomos atravessar a fronteira. Demos uns cinco passos e atravessamos rsrsrsr!
Voltamos para a van, descemos e o guia nos levou para almoçar em um pequeno vilarejo. Encontramos esse cãozinho de rua, olha como ele é fofo!
Dali, o guia nos levou na Puente del Inca:
Pode não parecer mas essa ponte é uma obra natural, não foi construída pelo homem. São 48 metros de comprimento e 28 de largura. A construção feita pelo homem foi o hotel abaixo da ponte. Lá eles tinham águas termais e prometiam curar todos os males. Mas uma avalanche destruiu todo o local, deixou apenas o hotel e uma capelinha intactos.
Quando voltamos para a van, passamos por uma feirinha de artesanato. Fizemos algumas comprinhas e retornamos.
Chegamos no hotel bem tarde, e quando o Lipe foi tomar banho, ele ficou descalço e entrou uma farpa no dedo do pé. Ele ficou desesperado (quem conhece sabe que ele sofre muito kkk), e ficamos tentando tirar. Por fim, tivemos que sair, tarde da noite, para procurar uma farmácia e comprar uma pinça. Quando chegamos na farmácia, ele descobriu que não sabia o que era pinça em espanhol. Não lembro como ele explicou ao vendedor, mas conseguiu a pinça e tb conseguiu retirar a farpa.
Depois desse dia agitado, fomos dormir.
DIA 8
Nosso último dia em Mendoza foi para andarmos pela cidade. Não tínhamos um roteiro com grandes passeios. Apenas conhecer todas as praças, andar e apreciar as belas ruas arborizadas.
São muuuuitas praças que Mendoza possui...
Ficamos apaixonados por essa praça com a história da cidade contada através de azulejos.
Essa é uma das minhas fotos prediletas:
Paramos para almoçar e tomar um sorvete.
E achei esse anúncio do Mc Donalds super interessante. Na cidade do vinho, até o refrigerante do Mc é trocado por uma garrafinha de vinho!
Andamos por mais algumas praças...
Mas ainda teríamos mais uma aventura:
Quando organizei essa viagem vi que o trajeto de Mendoza até Santiago duraria umas 5 ou 6 horas, então pensei que seria super tranquilo. Eu me enganei.... Sofri com vários problemas:
1. O trajeto é quase todo em uma serra horrorosa, nunca fiquei tão enjoada. Não consegui pregar o olho para dormir nem um minuto.
2. Tivemos que parar na imigração na fronteira entre a Argentina e o Chile, isso já era quase 2 horas da madrugada, em plena Cordilheira dos Andes. O frio era intenso e tivemos que sair do ônibus e ficar em uma fila ao relento.
3. Estávamos lá esperando nosso passaporte ser carimbado, e de repente surgiu um cachorro labrador lindo, cheirando todos da fila. Acho que estava procurando por drogas... De repente, o cachorrinho lindo começou a cheirar desesperadamente a mala do Lipe, e começou a latir! Fiquei super preocupada, pq não estava com nada ilegal na mala. O policial levantou a mala e perguntou de quem era. Lipe se identificou e foi lá para perto do policial. Ele abriu a mala e começou a vasculhar tudo. Até que encontrou o pacote de uvas passas que eu tinha comprado no dia anterior. O cachorro quando viu foi à loucura kkkkkkk!!!!! Descobri nesse dia que era proibido entrar no Chile com qualquer produto orgânico. Então, tive que deixar minhas uvas lá para poder seguir viagem. Hoje penso que deveria ter pedido para pelo menos comer algumas ali mesmo, só para experimentar. Mas na hora o desespero foi tanto, que eu só queria voltar para o ônibus e seguir caminho até Santiago do Chile.
Pois bem, depois de quase 1 hora na imigração, tivemos nossa entrada no Chile liberada. E assim termina nossa aventura em terras argentinas.
