sexta-feira, 28 de abril de 2017

2017: Manaus, AM

Análise de Viagem
Esse relato é sobre uma viagem que ganhei de presente de aniversário em 2017. Para comemorar meus 33 anos, meu esposo preparou uma incrível surpresa. Eu estava louca para conhecer o Norte do Brasil, mas Lipe não se interessava por essa região, achava que não seria legal, mas acabou encantado com a Amazônia e já estamos até pensando em retornar!

Resumindo as despesas da viagem, tivemos os seguintes gastos:

- Passagem Aérea: Voo direto pela Gol Rio x Manaus ida e volta por R$ 400,00 por pessoa.
- Hospedagem: Somos cadastrados em um programa de fidelidade no site hoteis.com e tínhamos um bônus de 3 diárias grátis para usar. Então o Hotel Saint Paul, localizado bem no Centro, foi gratuito. Mas a média do valor da diária no Centro gira em torno de R$ 150,00 para um casal. 
- Aluguel de Carro: Na hora de montar o roteiro, percebi que as atrações que eu queria visitar ficavam bem distantes umas das outras, então iríamos gastar muito com táxi. Somei esses deslocamentos mais os deslocamentos do aeroporto até o hotel e vice-versa e percebi que o aluguel do carro sairia mais em conta e nos daria mais liberdade de conhecer a cidade. Alugamos um carro econômico na Alamo por R$ 150,00. 
- Passeio Safari na Amazônia: Não dá pra conhecer a floresta por conta própria! Encontrei esse passeio na Amazon Explorer que juntava no mesmo dia o mergulho com boto rosa + visita à aldeia indígena + almoço em um restaurante flutuante no rio + visita ao Parque Ecológico Janauary (para ver as vitórias régias) + encontro das águas. Isso tudo por R$ 160,00 por pessoa.

Então, o valor final da nossa viagem foi R$ 1270,00 por casal, logo R$ 635,00 por pessoa.

Vou começar o relato!


30 de Março - Quinta-feira

Lipe comprou a passagem para quinta à noite, pois ainda poderíamos trabalhar na quinta e negociar uma folga apenas para sexta. Então, às 21:40h, nosso voo estava partindo do Galeão em direção à Manaus. Foi um voo tranquilo, com aquele serviço de bordo mixuruca que já conhecemos da Gol. Sabendo disso, jantamos no Spoleto do Aeroporto antes de embarcar.

A novidade desse voo da Gol é que tivemos Wi-fi gratuito e liberado durante todo o voo e Lipe comprou os assentos do +conforto da Gol. A poltrona tinha mais espaço e voamos realmente com muito mais conforto! Adoramos a experiência!




31 de Março - Sexta-feira

Por volta de 00:40h (horário de Manaus, sim estávamos em outro fuso horário!!!) chegamos ao aeroporto. Não despachamos mala para tudo ser ainda mais rápido e fomos direto retirar nosso carro alugado. Pegamos o carro na Alamo, na verdade a loja fica fora do Aeroporto, mas um funcionário estava nos aguardando no saguão e nos levou até o carro, que estava estacionado logo na saída do aeroporto.

Eu tracei a rota para o Hotel Saint Paul e seguimos para lá. Detalhe que eu sempre baixo o mapa das cidades para usar o Google Maps no modo off-line, para o caso da internet não funcionar. Mas lá não tivemos problemas com a Vivo, a internet funcionou muito bem, mesmo nos lugares mais afastados.

Chegamos ao Hotel Saint Paul, estacionamos no subsolo, tentamos um upgrade de quarto mas o funcionário nos avisou que já tínhamos reservado o melhor quarto (graças às diárias grátis que tínhamos), então negociamos a gratuidade do estacionamento (o custo da diária do estacionamento era R$ 8,00, mas ganhei a gratuidade de presente de aniversário kkkk)! Depois disso, fomos dormir!

------------------

Acordamos bem cedinho, afinal era dia de passeio com a agência que contratei. Tomamos café no Hotel e seguimos caminhando até o escritório da Amazon Explorer. Lá realizamos o pagamento do passeio no cartão de crédito e ficamos esperando a van para nos levar até o Porto. Na hora combinada a van chegou e em 5 minutos estávamos no Porto de Manaus. De lá, partimos de barco para o passeio. Eu confesso que tinha imaginado um barco mais simples, mas achei o transporte super confortável! Ele por fora era super bonitinho tb!


E por dentro, super confortável!


Ficamos ali nos divertindo enquanto o barco não zarpava. 


Lipe logo ficou encantado com o barco do Tribunal de Justiça que navega pelos rios, possibilitando o acesso da população ribeirinha à justiça. Ele disse que estudou isso na faculdade mas não acreditava que de fato esse barco existisse...



E no horário certinho, o guia se apresentou, explicou sobre o passeio e depois o barco zarpou!


Pelo caminho, a primeira atração já é próprio Rio Negro pois ele é imenso! Realmente um mar! O tamanho dos navios que atracam nele nos informa a magnitude do rio. O guia nos explica que os rios funcionam como estradas, toda a população está muito acostumada a trafegar pelas águas. Achei super interessante que até os postos de gasolina são flutuantes, assim como os postos que ficam nas beiras de estradas!



Seguimos pelo rio e fomos avistando a população ribeirinha.


E passamos pela Ponte Rio Negro que é uma ponte estaiada que atravessa o Rio Negro e conecta os municípios de Manaus e Iranduba. Ela é considerada a maior ponte estaiada e fluvial do Brasil, com 3,6 km de extensão.


Até que chegamos no lugar que eu mais queria visitar: o lugar onde fica o boto rosa!!! Durante a preparação do roteiro, eu e Lipe ensaiamos a música da Xuxa: "Ê ô, ê ô, bota rosa, ê ô, ê ô, deixa ele viver pescador" kkkkk. Claro que meu marido fez um vídeo cantando essa música né!

Todos precisam colocar o colete antes de entrar na água. O guia nos explica que não podemos abraçar ou colocar a mão na parte da cabeça do boto, pq ele se sente sufocado. Eu logo entrei na água. E perguntei: "Ele está vindo?". Só lembro que alguém gritou: "Ele ja está aí, embaixo de vc!" E aí, senti ele batendo nas minhas pernas! Tomei o maior susto!!!! Lipe registrou o momento do susto kkkk!


Um rapaz então começou a alimentar o boto e nos explicar sobre ele. Somente ele podia alimentar, nós, meros visitantes, só olhávamos. Preciso dizer que Lipe ficou morrendo de medo do bicho, olha a cara dele de desespero kkk!


Até que o bichinho resolveu deitar e receber um carinho nosso! Detalhe para o Lipe que nem mexia o braço de tanto medo!



A pele dele é tão macia! Mas dá medo dos dentinhos, olha como são numerosos!


Não conseguimos uma selfie dele fora d´agua, mas debaixo d´agua, ele quis ser fotografado. Olhem como nosso amiguinho era fotogênico!



Eu adorei a experiência, mas Lipe não gostou! Disse que ficou com medo pq o boto não é um golfinho adestrado de Miami! Sinceramente, que bom que ele não é adestrado e preso em um tanque. Aqui nosso boto rosa vive livremente pelo rio e vem nos visitar se quiser. A agência de turismo inclusive deixa claro que o lugar é aberto e os botos podem aparecer ou não. Como era meu aniversário, eles vieram me desejar felicidades! E eu realmente fiquei muito feliz!


Saímos do rio e ali mesmo há banheiros para trocarmos de roupa. Seguimos para nossa segunda parada do dia: a aldeia indígena.

Assim que chegamos, avistamos a bandeira branca, simbolizando um lugar de paz.


Fomos recepcionados pelo Cacique da tribo, ele falou primeiro no idioma indígena e depois em português. E aí, nosso guia ia traduzindo para o inglês, pois havia vários turistas estrangeiros no nosso grupo.


Depois, os homens da tribo começaram a fazer uma dança enquanto tocavam instrumentos.


Depois as mulheres entraram e começaram a participar da dança.


E todos dançaram juntos enquanto observávamos.


Após a dança deles, fomos convidados a participar da festa. Cada índio veio até um de nós e nos tirou para dançar com eles. Na foto abaixo, a índia veio convidar o Lipe!


E eles ficaram lá dançando!



Olha o índio que me convidou pra dançar!


Depois eles nos levaram para fora, e continuamos nas danças.



Lipe estava todo saidinho com a índia! Olha ela se divertindo com ele!


Depois de muito rodar e bater o pé, chegamos ao final da apresentação. Ficamos ali conhecendo a tribo e pedimos para tirar fotos com eles. Primeiro, pedimos ao Cacique que prontamente nos atendeu.


Depois fui tirar com os índios que dançaram comigo. Na hora da foto, Lipe disse pra eles: "nada de colocar a mão nela heim", pensando que eles não iam entender, mas óbvio que eles falam português e ficaram rindo!


Essa era a menininha mais novinha que vimos na tribo, não lembro o nome dela, pq era um nome difícil. Ela ficou mexendo na minha máquina enquanto eu estava comprando artesanato e aí perguntei se ela queria fotografar alguma coisa. Ganhei uma foto com ela, que eu adorei!


E depois ela mesma tirou essa foto do Lipe, que eu tb gostei muito!


Ficamos ali caminhando pela aldeia, tirando fotos e conversando com os índios. Eu aproveitei e comprei vários brincos e cordões lindíssimos! Essa da foto abaixo, era uma pena azul que combinava com meu vestido e eu comecei a usar na mesma hora.


A faixada da maloca era pintada a mão e do lado direito tinha a figura da Anaconda, muito presente nas histórias dessa região.


Lipe resolveu experimentar a formiga que eles comem aqui. Tinha uma tigela cheia delas.


E aí, ele resolveu comer! Eu, é claro, só fotografei! Ele disse que o gosto é bom, mas eu tenho minhas dúvidas...


Quando estávamos retornando para nosso barco, encostou ao nosso lado o barco escolar trazendo os alunos da aldeia que vão estudar todos os dias.


Saímos da aldeia encantados e seguimos para o nosso almoço. Navegamos por uns 50 minutos até chegar ao Restaurante Rainha da Selva.



O almoço já estava incluído no valor do passeio, era um self service com várias opções de carne, peixe, frango e muitos legumes e verduras. Eu particularmente não gostei dos peixes de água doce da região, mas comi as outras opções e gostei muito!


Logo atrás do restaurante tem uma lojinha de artesanato incrível! E foi ali que eu me deparei com um arco e flecha e não larguei mais! Queria trazer para casa de qualquer jeito! Lipe ficou me perguntando como eu iria trazer aquilo no avião e eu fui perguntar a vendedora se era possível. Ela me explicou como montar o embrulho e eu comprei. Lipe não pode reclamar desse meu momento "consumista esquisita" afinal ele já trouxe coisas muito mais esquisitas e eu nunca reclamei kkkkk!


Seguimos por uma trilha por terra mesmo, e encontramos vários macaquinhos pelo caminho.


Eles se escondiam e depois apareciam para a foto!


Até que resolveram fazer contato físico!


E aí eu me assustei, é claro!


Seguimos para conhecer as vitórias-régias, que são típicas da região amazônica.


Pedi a um dos nossos companheiros do grupo para tirar a foto abaixo, e adorei o resultado!


O lugar é realmente incrível!


Estava na hora de voltar para o barco. Na volta, percebemos que os macaquinhos tinham ido até o restaurante e roubado umas bananas!


Ficamos ainda no barco esperando todos os tripulantes e Lipe tirou essa foto minha que eu adorei!


Seguimos para o encontro das águas. local conhecido por ser o encontro do Rio Negro com o Rio Solimões. De longe já conseguimos ver uma linha separando os dois rios.


Mas conforme chegamos mais pertinho, vemos que a linha não é tão reta.


Nesse momento, o barco para e podemos subir na parte superior do barco para tirar fotos.


Depois desse momento, começamos a retornar para Manaus. E aí, mais um vez, encontramos os postos de gasolina espalhados pelo rio.



Chegamos ao Porto por volta e 17h e de lá, fomos caminhando até o nosso hotel. Aproveitamos para curtir a sauna e a piscina do hotel e relaxar um pouco depois do nosso incrível passeio. Eu estava adorando comemorar meu aniversário em meio à tanta experiência diferente.


À noite, nos produzimos todos para curtir a festa em um restaurante da cidade.



Sei que em Manaus o forte da culinária são os peixes de água doce, mas eu e Lipe realmente não gostamos... então, escolhemos a churrascaria  La Parrilla e não nos arrependemos. Comemos uma picanha deliciosa e eu ganhei uma sobremesa com velinha e tudo de aniversário!


Voltamos para nosso hotel e assim terminou nosso primeiro dia de aventuras e o meu aniversário!


01 de Abril - Sábado

Acordamos cedo e percebemos que estava chovendo muuuuuuito. Ficamos preocupados com nosso passeio mas seguimos firme no roteiro. Fomos tomar nosso café da manhã. No café, Lipe me disse que havia perdido a chave do carro... (quem o conhece sabe que ele tem um probleminha de perder as coisas, principalmente em viagens). Eu subi igual uma desesperada enquanto ele ficou lá tomando café. Procurei o quarto inteiro e de repente ele me mandou uma mensagem dizendo que a chave estava lá com ele o tempo todo... Me mandou essa foto tb... Desci igual uma fera da floresta amazônica kkkk!


Depois do café, seguimos para a primeira parada do dia: Teatro Amazonas. Eles tem um tour guiado que acontece de terça à sábado, de 09h às 14h, a cada 45 minutos. Chegamos lá, compramos nosso ticket, que custou R$ 20,00 por pessoa e aguardamos nosso grupo ser chamado.


O Teatro é lindíssimo! Assim que entramos estava tendo um ensaio da Orquestra Sinfônica e pudemos ficar nos bancos, ouvindo o ensaio.


Dali pude observar a arquitetura do Teatro. As pilastras são decoradas com as máscaras usadas no teatro grego.


Depois a guia vai nos conduzindo pelas salas. Essa tem uma pintura nas pilastras que lembra as árvores da floresta.


E o quadro que retrata a cena do livro O Guarani de José de Alencar, nessa cena Peri salva Cecília.


Percorremos a parte externa do Teatro, e vimos a única parte do teatro que ainda conserva a cor original azul.


Depois fomos conhecer os camarotes. Por sorte, a orquestra ainda estava ensaiando e ficamos mais um tempo aproveitando.


Vimos também o camarote do Governador que fica bem no meio do teatro.


E Lipe tirou essa foto igual a um pica-pau.


A parte externa do Teatro tb é lindíssima.


Aproveitamos que a chuva tinha dado uma trégua para passear no entorno do teatro.


Mas estávamos atrasados para nosso próximo passeio: Museu do Seringal. Voltamos para o carro e dirigimos por uns 30 minutos até a Marina do Davi, em Ponta Negra. Estacionamos na rua mesmo e pagamos R$ 5,00 para um rapaz que estava cuidando dos carros. Bem em frente ao estacionamento fica a Marina do Davi, dali saem barcos para várias regiões. Perguntamos pelo barco para o Museu do Seringal e a funcionária nos pediu para aguardar. Alguns minutos depois, chegou o barco.


O barco é bem confortável, mas achei ele muito baixo. Deu um certo medo!


Se estivesse um dia bonito, iríamos conhecer essa Praia da Lua, mas estava um dia horrível. Então só tiramos a foto nessa parada do barco para registrar o local.


O barco foi parando em várias comunidades ao longo do rio e depois de uns 25 minutos chegou no Museu do Seringal. Pagamos R$ 12,00 por pessoa e descemos. 


O Museu na verdade é um cenário construído para o filme A Selva, de 2002, com Maitê Proença. Não vi o filme ainda, mas o cenário é uma reprodução de um seringal que realmente existiu em um povoado distante de Manaus. 

A entrada do museu custa R$ 5,00 e a guia vai nos conduzindo pelos cenários explicando cada detalhe. Começamos pela casa do Coronel.



Essa era a cozinha, com alguns itens restaurados e outros comprados. Esse fogão é de Minas Gerais e foi comprado para compôr o cenário.


Essa era a mercearia. Todo seringal tinha uma e era onde os seringueiros eram obrigados a realizar suas compras em valores acima do mercado normal. Essa era uma forma de obrigar os trabalhadores a permanecer no local por causa das imensas dívidas contraídas.


Nessa mercearia, a guia nos mostrou a borracha bruta, como era exportada.


Saímos da mercearia, e seguimos para a capela, onde eram realizadas as festas. A guia nos contou que todos pagavam pelas festas organizadas pelo Coronel, mesmo quem não comparecia, era obrigado a pagar. Na verdade, o regime de trabalho era escravo....


Fomos então conhecer a famosa seringueira, a árvore mais famosa da região. A guia nos mostrou como se extrai o látex da árvore e ficamos realmente encantados.


Ficamos observando a região...


E a chuva voltou a apertar... A guia nos mostrou que esse barquinho no rio, era o meio de transporte que ela usava para ir e voltar do trabalho.


Fomos conhecer o processo de fabricação da borracha.


O cenário é tão completo que tem até um cemitério, pois muitos trabalhadores não resistiam e acabavam morrendo.


Quando acabou a visita, a guia chamou pelo rádio um barco para nos buscar, mas eles demoraram muito. Ficamos mais de 1 hora esperando e nada deles aparecerem... Ficamos lá sentados, e acabamos conhecendo um senhor que cuida do museu que trabalhou como seringueiro no Acre e ele ficou nos contando as histórias do seringal. Acabou que o atraso do barco nos rendeu uma ótima tarde.


Ficamos impressionados com a crueldade dos coronéis e com a ganância deles nessa época do Ciclo da Borracha. Quando voltamos para casa e contamos as histórias para meus pais, meu pai me contou que o tio dele tb havia sido seringueiro. A família do meu pai é do nordeste, e foi lá que os coronéis recrutaram trabalhadores iludindo-os com promessas de riquezas. O tio do meu pai foi de caminhão até a floresta, sofreu muito, passou fome e em uma noite conseguiu fugir e retornar para o Nordeste. Infelizmente, grande parte dos fugitivos era caçada e morta pelos capangas. Graças a Deus, esse meu parente que nem conheci conseguiu retornar para a família.

Depois de muito tempo, o barco chegou e navegamos até a Marina do Davi. De lá, pegamos nosso carro e seguimos para almoçar no Banzeiro, um restaurante de comida típica de Manaus. 


Novamente, ao invés de comermos os peixes famosos, optamos por carne. 


E não nos arrependemos! A carne estava deliciosa! Vinha acompanhada de banana e queijo! Divino!


De sobremesa, ainda ganhei um bolo de aniversário!



Depois do almoço fomos caminhar no Parque Jefferson Peres. 


Nesse parque muitas pessoas fazem ensaios fotográficos, pq realmente é muito bonito.


Então, aproveitamos o cenário e tiramos várias fotos!





No meio de tantas fotos, a minha preferida, mesmo que esteja um pouco granulada...



No final, qd estávamos saindo, tinha um moço vendendo algodão doce. Eu não resisto a essa overdose de açúcar e comprei um!


Fomos então para o hotel para novamente descansar na sauna e na piscina. 

Ficamos um pouco curtindo nosso apartamento. Fizemos tantas coisas durante esses dois dias que nem tínhamos sentado na sala ainda...


Essa era nossa cozinha, que nem utilizamos...


E nosso quarto bagunçado kkkk


Depois do descanso, fomos curtir a night!


Escolhemos o restaurante Caritó e gostamos bastante!


Eles vendem uma coxinha gigante!!!! Pedimos a de camarão e dividimos para nós dois.

 Olha o tamanho da bicha!


Depois dessa comelança toda, precisávamos de um sonrisal e da nossa caminha...

Voltamos para o hotel e assim terminou nosso segundo dia. 


02 de Abril - Domingo

Nosso último dia em Manaus começou com a arrumação da mala! Arrumamos tudo, menos meu arco e flecha... ele não coube na mala, óbvio...

Fomos tomar café e depois seguimos de carro até o Mercado Adolpho Lisboa. Estacionamos bem em frente e pagamos R$ 5,00 ao cobrador. O Mercado fica em frente ao Porto de Manaus.


Construído em 1880, tem a arquitetura inspirada em mercados parisienses. Recentemente, após 7 anos fechado para reforma, foi reaberto em 2013.


Entramos e começamos a explorar cada pavilhão. Esse estava meio vazio...


Esse era só de plantas.


E por fim, chegamos no pavilhão do artesanato.


Saímos do Mercado e fomos passear pelo Porto.


E fomos caminhando até chegar ao Manaus Moderna. A dica para conhecer esse local nos foi dada pela guia do Museu do Seringal. Eu não tinha lido sobre esse mercado, mas ela falou que precisávamos conhecer, então fomos lá conferir!


Já na entrada, vimos um carregamento imenso de melancia!


E aí, quando entrei, fiquei encantada com o Mercado. Lá, de fato, vemos a população local fazendo suas compras. É um enorme galpão, com muuuuuuuitos vendedores!


A primeira parte que visitamos foi a dos peixes.


Não vou lembrar os nomes de cada peixe, mas registrei os mais bonitos.




E por fim, os camarões... esses eu sei reconhecer!


Passamos para a parte das carnes. Bem mais vazia... O povo de Manaus prefere os peixes de água doce mesmo...


E por fim, os frangos...


Depois de conhecer esse incrível mercado, fomos em uma lojinha pedir uma doação de papelão para embalar meu arco e flecha. Enquanto o Lipe conversava com o vendedor eu percebi a naturalidade com que o povo de Manaus anda de barco. É tão comum que vende colete salva-vidas em lojinhas de utensílios domésticos! As famílias ao invés de terem carros, tem barcos!


Consegui meu papelão, então fomos para o hotel terminar de arrumar nossas malas (e o arco e flecha kkk). Depois de tudo pronto, fizemos check-out e seguimos para a última atração da nossa viagem: O Jardim Botânico!


Compramos o ingresso que dá direito à visita guiada + subida na torre de observação. Mas existem outras opções de ingressos, conforme abaixo. 


Compramos nosso ingresso por R$ 30,00 e achamos que valeu o dinheiro investido.



A visita guiada tinha acabado de começar, então fomos correndo e ainda alcançamos o grupo. A primeira parada é em um aquário com vários peixes da região.


Depois em um viveiro com cobras... assustador!


O biólogo aproveita para informar que existem cobras venenosas por onde iremos caminhar e que não há soro! Caso alguém seja mordido pela cobra, tem que ser levado até o posto mais próximo...


Depois, conhecemos a famosa cobra da região: a anaconda... Até que assim, distante, ela parece inofensiva. Os gringos nessa hora vão à loucura kkkkk! Igual aos brasileiros quando encontram o Mickey!!!!


E aí, começamos a andar pela floresta.


Enquanto caminhávamos mata a dentro, percebemos a altura das árvores! Uma média de 40 metros acima!


Chegamos em uma exposição sobre a cultura da população amazônica, contando várias lendas sobre os animais da região.


E aí, Lipe foi fazer graça! Mandou eu tirar essa foto e enviou para toda a família com a seguinte legenda: "Os índios me acharam gordinho e me prenderam para o almoço."


Essa é a árvore mais antiga da Região...


E depois de muitas explicações sobre as árvores, o solo e os bichinhos da região, chegamos ao final da trilha....


Aí voltamos para a parte central do Jardim Botânico e ficamos esperando pelo próximo passeio: a subida na torre. Enquanto isso, fomos ao orquidário.


E depois, ficamos passeando e aguardando...


Até que um outro guia, nos conduziu novamente pela floresta.


Caminhamos uns 10 minutos e chegamos nessa imensa torre.


Ela tem 42 metros, 242 degraus e três plataformas ao longo da subida para parar e observar. Começamos a subir super felizes e empolgados!!! E aí chegamos na primeira plataforma. Olhamos para baixo e percebemos que não tínhamos subido quase nada...


Ainda faltava muuuuuito... Mas não desistimos, subimos, subimos, subimos...



Percebi que preciso fazer exercícios físicos... cheguei mortinha lá em cima e tive que sentar para recuperar o fôlego. 


Fiquei contemplando a floresta. O guia nos explicou que estávamos olhando para a Venezuela!



Estávamos acima da copa das árvores e isso era incrível!


Lipe, como sempre, fazendo graça!


E aí, enquanto observávamos, vimos uma nuvem negra se formando.


E ela começou a chegar mais perto, até que a chuva chegou!


Tivemos que descer correndo e fomos caminhando até a entrada do Parque. No caminho quase não sentimos a chuva cair, pq como a floresta é muito alta e muito fechada, as folhas impedem a água de cair em nós.

Retornamos para o carro, e dirigimos até a Alamo, que fica perto do Aeroporto. Entregamos o carro e a funcionária nos levou até o aeroporto. Lá lanchamos no Bobs e depois fomos fazer check-in. Olha o meu arco e flecha tendo que ser despachado!


E assim, nossa viagem curtinha acabou...



O balanço da viagem é o seguinte: Amazônia é um lugar que todo brasileiro deveria conhecer, pois é uma incrível riqueza do nosso povo. Essa região acaba sendo mais explorada por estrangeiros do que pelo nosso próprio povo, conforme percebemos nos passeios e também foi confirmado pelo guia que faz esses passeios diariamente. Infelizmente, eu nunca tinha tido vontade de conhecer a floresta e agora já quero voltar, pois percebi que em três dias não consegui conhecer tudo que a região oferece de interessante.

Coprights @ 2020, Aline Gonzaga Designed By Aline Gonzaga